20 junho 2012

Promoção de centros comerciais em países emergentes continua em alta

Segundo a consultora imobiliária global CBRE, “a promoção de centros comerciais a nível global prossegue a passos largos, com o aumento das populações de classe média e a expansão do sector de retail a gerarem níveis sem precedentes de construção e novas aberturas, em grande parte nos mercados emergentes”.

Em comunicado de imprensa a CBRE revela que “mediu os níveis de promoção de centros comerciais em 180 das principais cidades mundiais para identificar os mercados mais activos, tanto em termos dos projectos concluídos em 2011, como ao nível do espaço presentemente em construção”.

O mesmo estudo constatou ainda que “a actividade de promoção imobiliária alcançou níveis significativos, com 29,6 milhões de metros quadrados em construção, o que equivale à totalidade do espaço combinado existente em França, Reino Unido e Alemanha”. Já no que diz respeito a novos espaços, a consultora concluiu que “abriu uma área equivalente a 7,8 milhões de metros quadrados em 2011”.

No entanto, tal tendência não se verifica em Portugal onde à parte do comércio de rua nas localizações prime, “o mercado de retalho está bastante retraído”.

A CBRE recorda que “em 2010 a oferta de novos complexos atingiu o mínimo histórico e 2011 também ficou muito aquém da média registada na última década”. Nesse sentido, para o ano que agora decorre não se prevê qualquer abertura e mesmo os projectos que estão actualmente em construção só deverão abrir ao público em 2013.

Maria Empis, Consultora Sénior do Departamento de Consultancy da CBRE, comenta: “no nosso País os Centros Comerciais representam um mercado de alta qualidade e somos mesmo dos mais evoluídos no contexto europeu. Esta realidade, a par com o elevado número de empreendimentos a nível nacional e com a quebra consecutiva no consumo, tem exigido por parte dos promotores adaptações constantes às exigências do mercado. A revitalização, remodelação ou mesmo rebranding de centros comerciais já estabelecidos, mas menos competitivos, são tendências actuais que deverão manter-se no futuro.”

Fonte: Construir

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