Um valor que não pára de subir desde que foi entregue o primeiro visto no final do ano passado.
No início de outubro, os dados oficiais apontavam para 150 milhões de euros de investimento em Portugal, o que quer dizer que, em menos de um mês, entraram mais 30 milhões de euros.
Apesar de nos meses anteriores, a maior parte do investimento ter sido na compra de casas acima dos 500 mil euros, a mesma fonte repara que os 184,5 milhões são o total aplicado nos vários tipos de negócio que dão direito a atribuir um visto de residência em Portugal.
De acordo com o decreto-lei publicado em outubro do ano passado, além do imobiliário, também dão direito ao visto gold a transferência de capital num montante igual ou superior a um milhão de euros ou a criação de pelo menos dez postos de trabalho. Mas há contrapartidas.
Ainda de acordo com o decreto-lei, quem receber o visto gold tem de manter o investimento por um período mínimo de cinco anos e ainda ter permanecido no território português sete dias consecutivos ou interpolados no primeiro ano, ou 14 dias consecutivos ou interpolados nos anos seguintes.
No total, diz ainda fonte do MNE, foram atribuídos 294 vistos, dos quais 228 foram para investidores chineses, que continuam a liderar o interesse neste programa. Seguiram-se os russos, com 14 autorizações, e depois os brasileiros, com nove.
Os angolanos também estão no topo, mas em relação à semana anterior, passaram de segundo para quarto na lista das nacionalidades com mais vistos atribuídos.
Fonte: Dinheiro Vivo
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