De acordo com o Inquérito Mensal de Conjuntura (IMC) do Gabinete de Estudos da APEMIP – Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, mesmo que em Outubro a confiança dos mediadores imobiliários se tenha revelado ainda em terreno negativo, registou contudo, um ligeiro crescimento face ao mês anterior.
Segundo o inquérito, entre os principais obstáculos ao desenvolvimento da atividade imobiliária salienta-se a restritividade bancária, a diminuição do poder de compra e a instabilidade no mercado de trabalho.
No mês em análise, tendo por referência base a informação facultada pelos participantes do IMC no que concerne à dimensão média das empresas de mediação imobiliária, estas eram em cerca de 37,5% dos casos constituída por dois ou menos colaboradores, 39% entre três a cinco. De mencionar, que cerca de 23% dos inquiridos mencionam um número de colaboradores superior a seis.
Do total de empresas inquiridas, no mês de Outubro, cerca de 55% mencionou que exercia a sua actividade no mercado imobiliário, num período temporal de corrente entre cinco a dez anos. O rejuvenescimento deste sector, foi sentido em moldes restritos, com apenas 3,6% das empresas a exercer em a sua actividade há menos de dois anos.
Empresas de mediação apostam na diversificação do produto imobiliário
A aposta na diversificação do produto imobiliário é uma das caraterísticas dominantes das empresas de mediação. No mês analisado, entre os segmentos com maior nível de incidência, à semelhança de meses anteriores destacam-se o residencial, comércio e terrenos urbanos. A indústria continua a apresentar-se como o segmento com menor representatividade. Cerca de 29% dos inquiridos menciona o exercício de atividade na indústria.
O mês de Outubro foi percecionado, no que concerne ao desempenho da atividade da sua empresa por um comportamento que alternou entre a manutenção e o pessimismo. Dos que mencionam a manutenção destacam-se os segmentos residencial (37,5%) e indústria (56,3%). O pessimismo destaca-se nos segmentos de escritórios (61,8%), comércio (48,7%), terrenos urbanos (50,1%) e terrenos rústicos (50%).
No mês em análise, em quase todos os segmentos, observou-se um comportamento positivo. De facto, salientam-se em terreno positivo com 25% dos inquiridos no segmento residencial, 9,4% nos terrenos rústicos, 6,3% na indústria, 2,9% nos escritórios, 2,6% no comércio, e 2,4% nos terrenos urbanos.
Fonte: Diário Imobiliário
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