Apesar da queda mensal, os dados revelados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que a variação homóloga foi positiva em 1,2%, acima dos 0,3% de Fevereiro, mantendo a tendência positiva desde o início do ano.
As regiões do Norte (valor médio de avaliação de 868 euros e uma variação mensal de negativa e 1,3%) e Lisboa (1180 euros, associado a uma variação negativa de 0,6%) foram as regiões que mais influenciaram o decréscimo mensal observado para o total do país. Por sua vez, a região do Alentejo, com um valor de 895 euros, foi a única a registar um aumento do valor de avaliação (0,6%).
Nas Áreas Metropolitana de Lisboa e do Porto, o valor médio de avaliação situou-se em 1180 euros e em 927 euros por metro quadrado (1187 euros e 936 euros no mês anterior, pela mesma ordem).
Para a variação homóloga positiva os maiores contributos vieram das regiões de Lisboa (2,8%) e do Centro (2,1%).
Por segmentos de habitação, o valor médio de avaliação dos apartamentos fixou-se em 1017 euros por metro quadrado, inferior em 1,2% ao valor observado em Fevereiro (1029 euros). Por regiões NUT II e comparativamente com o mês precedente, a Região Autónoma dos Açores apresentou a diminuição mais acentuada (-6,2%) para um valor médio de avaliação de 1093 euros em Março.
Quando comparado com o período homólogo, o valor médio de avaliação bancária dos apartamentos no total do país aumentou 0,5%.
O valor médio de avaliação bancária das moradias, para o total do país, fixou-se em 950 euros em Março, traduzindo uma diminuição de quatro euros por metro quadrado comparativamente ao valor observado em Fevereiro. A maioria das regiões registou variações negativas, destacando-se a região do Norte como a mais influente para a variação do total do país, com uma redução de 1,7% para um valor médio de avaliação de 878 euros em Março.
Face ao período homólogo, o valor médio de avaliação das moradias aumentou 2,6% em Março.
Fonte: Público
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