A maioria dos negócios na Sotheby’s dá-se entre os 800 mil e os 1,5 milhões de euros. Há quem esteja disposto a pagar dezenas de milhões por uma casa. Procuram mais do que um imóvel: uma experiência de vida.
O imóvel mais caro custa 35 milhões de euros: um quarteirão de 15 mil metros quadrados em Marvila, Lisboa. Depois de reabilitado, este conjunto de edifícios poderá dar lugar a um hotel ou a um condomínio de apartamentos de luxo. Há uma condição: a manutenção das fachadas.
Esta é uma das exceções num catálogo com dois mil imóveis de luxo em Portugal: o da Sotheby's. As opções de escolha vão dos 500 mil aos 35 milhões de euros, focando-se no mercado residencial usado. Quem compra não olha ao preço nem a condições fiscais. "Muitas vezes este segmento de luxo é confundido com valor. O que conta não é o valor do ativo, é o valor daquilo que se transmite e vive nesse activo. Achamos sempre que o dinheiro é que faz a diferença. Neste caso não é", posiciona o diretor-geral Gustavo Soares.
A maior fatiados negócios fechados situa-se entre os 800 mil e os 1,5 milhões de euros. Os portugueses procuram casas abaixo do limiar inferior.
Resta aos estrangeiros - que representam mais de metade dos clientes - a tarefa de contribuir para a subida dos valores médios. Se em 2013 representaram 50 operações, este ano deverão atingir uma centena de negócios fechados nesta imobiliária A exposição do portefólio português à rede global da Sotheby's sustenta este reforço.
São também os estrangeiros quem está disposto a investir em ativos acima dos 10 milhões. "Imóveis únicos, localizados em locais privilegiados. Normalmente são imóveis com um forte cariz histórico", como palácios ou palacetes, define Gustavo Soares.
O número de propostas com este orçamento é menor, o de interessados também. Contudo, a singularidade destes imóveis torna "o processo de decisão mais rápido" .Se o seu valor estiver equilibrado com o mercado, em média levam entre quatro a seis meses para ser vendidos.
Estar neste mercado de luxo "não é uma questão de estratégia mas de tradição", assegura Gustavo Soares. "Estamos a trabalhar com os clientes mais exigentes e mais refinados do mundo", defende.
PERSPECTIVAS: 150 milhões e novos escritórios
A meta é a de fechar o ano com um volume de negócios de 150 milhões de euros. Nos primeiros oito meses de 2014, já alcançou 77 milhões. Vai ser possível duplicar o valor devido a um conjunto de negócios que já estão em marcha, acredita a gestão. Os estrangeiros representam mais de metade das cerca de 200 operações anuais.
Para 2015, as perspetivas também são positivas. Em Fevereiro abrirá portas na Avenida da Boavista o novo escritório do Porto, desenhado pelo arquitecto Souto Moura. A equipa do Norte já está operacional, embora a operação ainda não esteja aberta ao público.
Lisboa terá um novo espaço da Sotheby's na zona do Parque das Nações, completando o processo de expansão na capital. Fora dos grandes centros urbanos, mas ainda não definidos, abrirão outros três escritórios.
PERSPECTIVAS: 150 milhões e novos escritórios
A meta é a de fechar o ano com um volume de negócios de 150 milhões de euros. Nos primeiros oito meses de 2014, já alcançou 77 milhões. Vai ser possível duplicar o valor devido a um conjunto de negócios que já estão em marcha, acredita a gestão. Os estrangeiros representam mais de metade das cerca de 200 operações anuais.
Para 2015, as perspetivas também são positivas. Em Fevereiro abrirá portas na Avenida da Boavista o novo escritório do Porto, desenhado pelo arquitecto Souto Moura. A equipa do Norte já está operacional, embora a operação ainda não esteja aberta ao público.
Lisboa terá um novo espaço da Sotheby's na zona do Parque das Nações, completando o processo de expansão na capital. Fora dos grandes centros urbanos, mas ainda não definidos, abrirão outros três escritórios.
Fonte: Negócios
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