04 abril 2015

Blackstone interessada em comprar dois centros comerciais em Portugal


O Fórum Almada e o Fórum Montijo, ambos na margem sul do Tejo, poderão ser adquiridos por esta empresa norte-americana de "private equity", avança a Bloomberg. A Blackstone, maior "private equity" em termos de investimento imobiliário, está muito perto de chegar a acordo para comprar os centros comerciais Fórum Almada e Fórum Montijo a um fundo controlado pelo banco alemão Commerzbank, avançaram à Bloomberg duas fontes próximas do processo. O fundo, denominado CG Malls Europe, está registado no Luxemburgo.


No final de Dezembro do ano passado, a Blackstone geria 81 mil milhões de dólares (75,2 mil milhões de euros) em activos em todo o mundo.

Portugal possui um sector imobiliário "atractivo" e a Blackstone está à procura de oportunidades de compra no país, tinha já referido no passado dia 24 de Fevereiro um administrador executivo da empresa de capital de risco.

Estes dois centros comerciais, ambos na margem sul do Tejo, poderão valer 100 milhões de euros cada, referiu à Bloomberg uma terceira fonte. Juntos, têm um espaço combinado de cerca de 75.000 metros quadrados.

A Jones Lang LaSalle é a conselheira exclusiva deste acordo, segundo a agência noticiosa.

De acordo com a consultora em imobiliário Aguirre Newman, o investimento neste sector em Portugal deverá ascender este ano a mil milhões de euros, contra 750 milhões em 2014.

Em Dezembro passado, a Blackstone comprou parte de um portefólio da ESAF (gestora de fundos do Novo Banco), um negócio no valor de cerca de 220 milhões de euros e que, segundo Luís Rocha Antunes, responsável pelo departamento do mercado de capitais na Cushman & Wakefield em Portugal, foi a maior transacção no imobiliário comercial no nosso país nos últimos oito anos.

Já em Março deste ano, fundos de investimento geridos pela Blackstone adquiriram o Alverca Park, empreendimento com cerca de 62 mil metros quadrados destinados a logística, retalho e escritórios, localizado à entrada de Alverca. O valor da operação não foi tornado público.

Fonte: Negócios

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