16 maio 2012

Lisboa é a mais barata na ocupação de escritórios na Europa

Cerca de metade do mercado de escritórios sofreu uma quebra em termos de custos de ocupação, fruto da recessão na Europa, revela um estudo da B. Prime em parceria com a DTZ. Lisboa surge no topo da lista.
Na Europa, os inquilinos de escritórios nas cidades de Lisboa, Bruxelas e Roma alcançaram as maiores poupanças, de acordo com um relatório da B. Prime em parceria com a DTZ sobre custos de ocupação de escritórios para 2012.

Devido ao cenário de recessão que se vive na Europa, cerca de metade do mercado de escritórios sofreu uma quebra nos custos de ocupação. Lisboa surge no topo da lista, com um declínio de 18% nos gastos, Bruxelas e Roma com 9%, respetivamente. O relatório ressalva, no entanto, que, enquanto nas capitais belga e italiana houve uma queda drástica no valor médio das rendas, em Lisboa, deu-se uma diminuição da área efetivamente ocupada pelas empresas, além de que houve uma redução do rácio de metros quadrados por posto de trabalho.

Assim, a eficiência da ocupação de espaços de forma a controlar os custos de ocupação tornou-se a principal preocupação por parte dos ocupantes europeus.

No que diz respeito à capital portuguesa, Jorge Bota, managing partner da B. Prime, afirma que, "ao longo dos últimos três anos, Lisboa tem vindo a adaptar-se positivamente às novas exigências do mercado imobiliário e, por isso, consegue ser bastante atrativa, disponibilizando edifícios de elevada qualidade construtiva com custos bastante competitivos face às suas congéneres europeias".

O estudo anual da B. Prime e da DTZ apresenta os custos e obrigações legais associadas aos arrendamentos e compra de escritórios em 33 países da região EMEA (Europa, Médio Oriente e África) e este ano integra, pela primeira vez, os Países Bálticos - Estónia, Letónia e Lituânia - para além de Israel. Pretende ser um guia de referência que mostra as responsabilidades e custos existentes num processo de arrendamento ou compra de escritórios tanto para os ocupantes como para os proprietários em cada um dos países analisados. A análise permite comparar, em diferentes países, diversos fatores que integram as negociações de aquisição ou arrendamento no que diz respeito às rendas, responsabilidades do inquilino e proprietário no que toca a reparações, comissões, impostos e restrições legais, sendo notório o peso da carga fiscal no caso português face a outros países.

Fonte: OJE

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