14 junho 2012

As renováveis e a sua casa ou edifício

Por Duarte Caro Sousa *

Quando se analisa os consumos energéticos de uma determinada casa ou edifício, temos o consumo de eletricidade, o consumo para o aquecimento das águas sanitárias (AQS) e os consumos com a climatização.

Esta última é, regra geral, a maior dor de cabeça para quem tem de pagar a conta do gás ou eletricidade no final do mês.

Climatização: Associado à crescente exigência de melhores classificações energéticas, ao crescimento de utilização de energias renováveis e aos hábitos cada vez mais exigentes dos utilizadores dos edifícios no que se refere ao conforto, deram origem a que um conjunto de soluções tenha surgido no mercado de oferta de sistemas de climatização.



Soluções de geotermia, caldeiras de biomassa, climatização solar AdvanClim ou sistemas combinados de solar térmico com caldeiras são apenas alguns exemplos de tecnologias que estão disponíveis no mercado, que recorrem a fontes de energias renováveis e proporcionam grandes níveis de eficiência energética, contribuindo de forma significativa para as melhores classificações energéticas das moradias e edifícios onde são instaladas.

AQS: A instalação de painéis solares térmicos para o aquecimento das águas é a medida que maior contribuição traz à classificação energética, e para além de obrigatória ao nível do Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE), é uma opção economicamente viável para edifícios existentes.

Eletricidade: Soluções recorrendo a tecnologia solar fotovoltaica ou minieólica podem ser instaladas e vender energia à rede a tarifas bonificadas. Estes sistemas, para além de contribuírem para a melhoria da classificação energética, proporcionam rentabilidades financeiras praticamente sem risco muito acima da média, podendo chegar aos 15% ao ano.

O que se paga, em termos de investimento inicial na implementação destas medidas eficientes, recupera-se na poupança energética que se vai obter, bem como em consciência ambiental.

As performances e retornos destes sistemas já garantem a viabilidade económica necessária para que se possa caminhar para a generalização da sua adoção... e o ambiente agradece!

* Diretor-geral, Ikaros-Hemera

Fonte: OJE

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