Apesar de os tempos serem de crise, a procura de espaços para abertura de lojas de luxo tem subidos nos últimos meses. As zonas prime de Lisboa e Porto são as eleitas pelos investidores.
Em Lisboa, a área de luxo preferida é a Avenida da Liberdade. Contudo, tanto a Rua Castilho como o Chiado têm uma posição bastante consolidada neste mercado. Já o Príncipe Real está a começar a suscitar interesse. Segundo a directora de Retail Leasing e Consultoria da Jones Lang LaSalle Portugal, Patrícia Araújo, nestas zonas assiste-se à abertura de um número crescente de lojas de estilistas, de produtos de design e de restaurantes com esplanadas, que são um grande atractivo para os turistas. “O mesmo se prevê que venha a acontecer na Baixa – uma zona histórica com todas as condições para ter a presença de mais lojas”, esclarece.
No Porto, as lojas de luxo surgem em Aviz e em alguns troços da Boavista. “Mais recentemente tem existido algum interesse pela Baixa, embora ainda seja um movimento embrionário e com pouca expressão. A verdade é que no Porto é mais difícil definir uma zona específica”, sublinha o director da agência de retail da CBRE, Carlos Récio.
Embora as rendas sejam mais caras, o empresário explica que o risco associado à operação é menor, uma vez que as possibilidades de sucesso aumentam em zonas de comércio consolidadas. “As vendas poderão ser superiores, o que leva os operadores a optarem por estas em detrimento de rendas mais baixas, mas com risco superior. As recentes alterações à lei das rendas vêm reforçar ainda mais esta tendência”, acrescenta Patrícia Araújo. Na opinião da responsável, as alterações a esta lei, recentemente aprovada, foram pensadas para o melhoramento do arrendamento em geral.
De forma geral, os operadores ou marcas preferem arrendar a comprar. Só em casos muito excepcionais é que optam pela aquisição. “Se por acaso, o imóvel só estiver disponível para venda e o modelo preferido pela marca for o arrendamento, por norma, um investidor, institucional ou privado, compra o imóvel e arrenda o mesmo à marca”, afirma Carlos Récio. O crescimento das lojas de luxo em Portugal resulta do facto de o aparecimento de uma marca potenciar o surgimento de outras. “Ao existir um determinado nível de oferta, Lisboa, por exemplo, passa a ser um destino turístico, devido às marcas que comercializa”, sublinha. Os consumidores dos PALOP e dos BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China – são os que têm um peso mais significativo nas vendas das marcas de luxo, em Portugal. Entre elas incluem-se a Stivali, a Prada ou a Hugo Boss. E “para 2013, já se prevê a abertura de mais algumas marcas de renome no país”, diz Patrícia Araújo.
A título indicativo, considera-se que as rendas prime para o comércio de rua em Lisboa rondam os 85 euros/m2 e no Porto os 35 a 40 euros/m2. O valor de compra poderá atingir cerca de 12 500 euros/m2 em Lisboa e os 5 a 6 mil euros/m2 no Porto.
“Geralmente uma marca internacional de luxo procura um espaço com cerca de 500 m2. Para uma loja como a Prada ou a MiuMiu, que irá abrir em breve, foram necessárias áreas com 600 e 500 m2, embora noutras situações possa ser suficiente uma dimensão inferior”, finaliza Carlos Récio.
Fonte: iOnline
No Porto, as lojas de luxo surgem em Aviz e em alguns troços da Boavista. “Mais recentemente tem existido algum interesse pela Baixa, embora ainda seja um movimento embrionário e com pouca expressão. A verdade é que no Porto é mais difícil definir uma zona específica”, sublinha o director da agência de retail da CBRE, Carlos Récio.
Embora as rendas sejam mais caras, o empresário explica que o risco associado à operação é menor, uma vez que as possibilidades de sucesso aumentam em zonas de comércio consolidadas. “As vendas poderão ser superiores, o que leva os operadores a optarem por estas em detrimento de rendas mais baixas, mas com risco superior. As recentes alterações à lei das rendas vêm reforçar ainda mais esta tendência”, acrescenta Patrícia Araújo. Na opinião da responsável, as alterações a esta lei, recentemente aprovada, foram pensadas para o melhoramento do arrendamento em geral.
De forma geral, os operadores ou marcas preferem arrendar a comprar. Só em casos muito excepcionais é que optam pela aquisição. “Se por acaso, o imóvel só estiver disponível para venda e o modelo preferido pela marca for o arrendamento, por norma, um investidor, institucional ou privado, compra o imóvel e arrenda o mesmo à marca”, afirma Carlos Récio. O crescimento das lojas de luxo em Portugal resulta do facto de o aparecimento de uma marca potenciar o surgimento de outras. “Ao existir um determinado nível de oferta, Lisboa, por exemplo, passa a ser um destino turístico, devido às marcas que comercializa”, sublinha. Os consumidores dos PALOP e dos BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China – são os que têm um peso mais significativo nas vendas das marcas de luxo, em Portugal. Entre elas incluem-se a Stivali, a Prada ou a Hugo Boss. E “para 2013, já se prevê a abertura de mais algumas marcas de renome no país”, diz Patrícia Araújo.
A título indicativo, considera-se que as rendas prime para o comércio de rua em Lisboa rondam os 85 euros/m2 e no Porto os 35 a 40 euros/m2. O valor de compra poderá atingir cerca de 12 500 euros/m2 em Lisboa e os 5 a 6 mil euros/m2 no Porto.
“Geralmente uma marca internacional de luxo procura um espaço com cerca de 500 m2. Para uma loja como a Prada ou a MiuMiu, que irá abrir em breve, foram necessárias áreas com 600 e 500 m2, embora noutras situações possa ser suficiente uma dimensão inferior”, finaliza Carlos Récio.
Fonte: iOnline
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