Alberto Santos garante que a autarquia poderá avançar com uma proposta de aquisição do edifício situado no centro da cidade, lembrando que se trata de "um imóvel histórico, numa zona protegida pelo PDM [Plano Diretor Municipal]", que poderia acolher os serviços da autarquia.
O edil garante que não foi contactado sobre a matéria pelo ministério da Defesa e que soube pela comunicação social da intenção de alienação daquelas instalações anunciada em Conselho de Ministros.
"Desconhecemos os pressupostos e os contornos de uma eventual venda do antigo quartel. Estamos a acompanhar com atenção a evolução do processo", afirmou.
O Conselho de Ministros aprovou uma resolução sobre a desafetação de 30 imóveis do domínio público militar, "tendo em vista a sua rentabilização".
Contudo, para Alberto Santos, a eventual aquisição do imóvel pelo município só avançaria se não comprometesse a manutenção dos vários serviços da GNR sediados há vários anos nas antigas instalações do exército.
O autarca recorda que a presença das forças da GNR, incluindo os destacamentos territorial e de trânsito e vários núcleos de investigação, constituídas atualmente por cerca de 250 militares, resultou de uma contrapartida pela saída da esquadra da PSP da cidade em 1994.
Fonte do ministério da Defesa contactada pela Lusa recusou pronunciar-se sobre o que poderá acontecer em concreto ao antigo quartel de Penafiel, sublinhando que será feita uma análise "caso a caso" relativamente aos imóveis que se equaciona alienar.
A fonte insistiu que apenas existe "uma lista de imóveis passivos de rentabilizar" e que é prematuro abordar cada um dos casos em concreto.
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