Conferência sobre Reabilitação Urbana dia 23 de novembro

O Instituto do Território – Rede Portuguesa para o Desenvolvimento do Território irá organizar, no próximo dia 23 de novembro, uma conferência sobre Reabilitação Urbana com vista a receber contributos que possam ser incluídos no documento que está em preparação para o IFDR, I.P. – Instituto Financeiro do Desenvolvimento Regional, no sentido de apoiar as negociações entre Portugal e a União Europeia para o próximo Quadro Comunitário de Apoio.

Esta conferência, cuja sessão de abertura está a cargo da Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas, destina-se a recolher propostas e sugestões para o próximo Quadro Comunitário de Apoio 2014-2020, colocando as questões:

• Como deve o país investir em reabilitação urbana?
• Que estruturas devem gerir o financiamento das áreas urbanas no próximo Quadro Comunitário de Apoio?

Na preparação do próximo Quadro Comunitário de Apoio, no domínio das Políticas Urbanas, o Instituto do Território entende que esta deve desenvolver-se de modo a atingir quatro desideratos:

1. A avaliação do desenvolvimento do atual QREN neste domínio. É daí que se deve partir, aproveitando o que resultou ou está a resultar, o que for possível aproveitar, com eventuais correções de rumo que a avaliação justifique.
2. A compreensão de que o momento do País exige e simultaneamente nos dá a oportunidade de evoluirmos do nível da governação urbana mais desgarrada do ponto de vista económico, pese embora a qualificação em que se tenha traduzido, para a compreensão e a definição de políticas locais e sub-regionais nos domínios da economia urbana, criadoras de dinâmicas sociais e económicas significativas, de novos aspetos diferenciadores produtos territoriais, novos produtos, verdadeiras estratégias, em vez de meras iniciativas, no domínio do marketing territorial urbano e consequentemente novos empregos.
3. A mobilização das energias. A produção desta preparação terá de assegurar a mobilização das energias de todos os que intervêm nos domínios urbanos, não apenas dos poderes político e administrativos relevantes para a governação urbana, mas também da Academia, das etnias, que desempenham papel relevante em vários ramos de atividade nas áreas urbanas, dos atores da economia social e dos atores económicos em geral, com especial relevância para os que incidem a sua atividade em plataformas territoriais urbanas, sem esquecermos o contributo que pode ser prestado por corporações profissionais e económicas, algumas das quais fazem da observação, do debate e da intervenção no domínio urbano um objeto da sua atividade. A reorientação de disponibilidades futuras para o desenvolvimento económico urbano, de que as nossas cidades tanto carecem e tanto desejam, dá novas oportunidades aos atores atuais, exigindo simultaneamente a mobilização de outros que possam contribuir com o seu dinamismo para as dinâmicas pretendidas.
4. A convergência espacial europeia. Mal seria que não contribuíssemos diretamente, pela aplicação das novas disponibilidades, para a convergência no domínio das políticas urbanas na região europeia – já que estas são desenvolvidas pela União Europeia, mas também pelo Conselho da Europa. Domínio onde temos especialistas e participação e donde devem provir também sugestões, pistas e desafios para o desenvolvimento urbano nacional.

Consulte aqui o Programa.

Este encontro integra-se no «Ciclo de Conferências Áreas Urbanas 2014-2020», sendo composta por seis workshops, com base no tema da Reabilitação Urbana.

O prazo limite de inscrição gratuita é dia 20 de Novembro de 2012 e o contato para confirmação de presença: Arquiteto Ricardo Gomes - Instituto do Território.
E-mail: dca.instituto.territorio2@gmail.com

Fonte: Portal da Habitação e IFDR