Estas renegociações resultam de um programa que o Santander Totta implementou para facilitar a negociação do crédito à habitação para as famílias com dificuldades.
O programa consistiu em adequar a prestação aos rendimentos dos clientes através do alargamento do prazo ou mesmo carência de capital (período durante o qual só paga juros). Ainda assim, o banco tem também teve atenção ao bom histórico do risco do cliente.
"Nós começámos a verificar que a situação das famílias era cada vez mais difícil e que se não criássemos um sistema de flexibilização do problema das famílias iríamos ter um aumento exponencial do crédito vencido", explicou Vieira Monteiro.
Por essa razão, "sentimos, por um lado, a obrigação social de pensar nisso e, em termos do banco, para o controlo de crédito vencido, de criar determinadas ferramentas", optando pelo lançamento do programa, acrescentou o banqueiro.
Segundo explicou o banqueiro, "no final de 2012 as prestações deste tipo de crédito caíram 14% relativamente a dezembro de 2011". Significa "que a solução foi boa e positiva", rematou.
O presidente do Santander Totta que, no ano passado, admitiu aceitar a entrega da casa para pagamento da totalidade da dívida do empréstimo em casos pontuais, quando questionado quantas pessoas entregaram a casa e a dívida ficou regularizada, Vieira Monteiro respondeu apenas: "Não tenho essa ideia mas são algumas centenas".
Fonte: Dinheiro Vivo
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