03 março 2013

Predibisa volta ao ativo no mercado do Grande Porto


A Predibisa é responsável por um conjunto alargado de projetos residenciais, mas está a atuar em praticamente todas as áreas do ramo imobiliário.

Cerca de seis anos depois da fusão com a CBRE, a Predibisa está de novo no mercado, permitindo-lhe alargar e aprofundar o conhecimento a novas áreas de negócio, verticalizando a sua acção em praticamente todas as vertentes do ramo imobiliário.

“No início deste ano a Predibisa, com a mesma equipa de sempre, volta a estar activa em praticamente todas as vertentes, o residencial, escritórios, comércio, industria, promoção e investimento”, adianta, o diretor geral, João Nuno Magalhães. Liderando uma equipa de 10 pessoas, João Magalhães destaca a experiência adquirida, por cada um deles, durante esse período em todas as áreas da atividade imobiliária, tanto a nível nacional como internacional. “Estamos a renascer e estou em crer que vamos vencer mais uma vez”, adianta.

Na área residencial a Predibisa concentra a sua atividade na conclusão de alguns empreendimentos em que detém o exclusivo, como é o caso do Portas do Parque, um prédio com a construção concluída e onde, de um total de 30 apartamentos, faltam vender apenas oito.

No Boavista Prime Residence, junto à Rotunda da Boavista, a Predibisa está a estudar, em conjunto com o proprietário, o fundo ECS Capital, a estratégia a seguir na colocação das 12 frações que faltam vender de um total de 28 frações. De acordo com João Magalhães, a estratégia pode passar por colocar estas frações no mercado de arrendamento, seguindo o exemplo do que já aconteceu com o edifício Jazz Residence, localizado na Rua 5 de Outubro, e colocado na totalidade no mercado do arrendamento. Neste prédio, propriedade também do fundo ECS, já foram arrendados 16 apartamentos, de um total de 22 frações.

A Predibisa tem, ainda, a comercialização exclusiva de cinco moradias, em banda, no conjunto residencial Jardins das Japoneiras, um projeto do gabinete de arquitetura Manuel Ventura. “Um bom produto, e com uma excelente relação custo/beneficio”, na opinião de João Nuno Magalhães, com um preço médio de 625 mil euros por moradia.

Em fase de escrituras estão as frações do empreendimento Casas da Fábrica, localizado na Rua da Alegria e que resultou da reabilitação de um quarteirão industrial. O projeto que recebeu, em 2012, mais de 400 visitas, atraídos pela beleza e qualidade do edifício, tem agora a construção e as áreas de jardins já concluídas. É constituído por 32 apartamentos de diferentes tipologias, quatro moradias e quatro lojas. Os preços médios de venda rondam os 1600 a 1900 euros o m2. As Casas da Fábrica têm projeto do gabinete de arquitetura Barbosa & Guimarães, sendo que o promotor é a Investoc.

A Predibisa está também a vender os apartamentos e lojas do quarteirão das Cardosas, um projeto de reabilitação inovador, localizado na Baixa do Porto. Este empreendimento, reabilitado pela Lúcios, contempla uma oferta imobiliária composta por 52 apartamentos, de tipologias que variam entre os T0, T1 e T2, e 19 lojas com várias áreas destinadas a comércio, serviços e restauração.

“Estamos presentes no stand de vendas e muito activos na comercialização dos imóveis, sendo que o Passeio das Cardosas, é a maior obra de reabilitação urbana já realizada na baixa do Porto”, adianta João Magalhães.

Imobiliário de investimento

Na Baixa do Porto, nas ruas dos Clérigos e Sá da Bandeira, a Predibisa está a vender três edifícios, cujo destino, depois de obras de reabilitação, pode ser o arrendamento. Na opinião de João Magalhães, neste mercado continua a existir interesse por parte de investidores em comprar prédios bem localizados, na baixa do Porto.

Outro dos segmentos onde a Predibisa está a atuar é na área do investimento, como representantes dos proprietários. “Há excelentes oportunidades de investimento em espaços comerciais, que tem contratos longos e com yields de 8,5%”, adianta o responsável. Na sua opinião, neste momento, há vários fundos interessados em vender produtos com preços atractivos e com taxas de rentabilidade garantidas a 10 ou mais anos.

Também o mercado de escritórios no Porto se revelou interessante em 2012. Numa altura em que as empresas apostam na mudança ou na renegociação das rendas, a cidade tem um conjunto de bons edifícios com espaços que permitem a sua recolocação. Um facto que permitiu, de acordo com João Magalhães, que 2012 tenha sido “um bom ano de escritórios”.

Já o segmento de logística e industrial apresenta uma dinâmica muito interessante, havendo várias multinacionais interessadas em instalarse, especialmente em zonas como Maia, Famalicão, Braga e Viana do Castelo. Uma situação que se deve, também, ao conjunto de incentivos que as autarquias estão dispostas a oferecer para acolher as empresas.
Fonte: Público

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