06 maio 2013

Vendas de casas começam a subir


A quebra nas vendas de casas ainda é acentuada mas no mês de Março os mediadores garantem que venderam um pouco mais do que o mesmo período no ano passado. Relativamente aos terrenos urbanos e aos escritórios as quedas ainda continuam mas relativamente à habitação e nos terrenos rústicos existiu um ligeiro dinamismo positivo.


Segundo o Inquérito Mensal e Conjuntura (IMC) do Gabinete de Estudos da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal – APEMIP, as transacções imobiliárias, para os participantes do IMC, tendo por base de análise a comparação do mês de Março com o mesmo período do ano transacto, a percepção generalizada é a de diminuição das mesmas, sendo esta transversal aos diferentes segmentos de mercado.

Os terrenos urbanos e os escritórios foram os que registram níveis de transacções mais negativos, em mais de 75% abaixo do normal. Já o segmento residencial e os terrenos rústicos registaram por parte de alguns inquiridos um dinamismo positivo. De facto, no residencial 7,8%, e nos terrenos rústicos 3,1%, dos inquiridos mencionaram que as transacções efectuadas foram acima do normal comparativamente ao período homólogo.

Valores das transacções continuam a cair

Quanto às expectativas de evolução do valor das transacções imobiliárias, nos diferentes segmentos, a generalidade dos inquiridos prevê, a médio prazo, uma quebra dos valores praticados. Sendo esse ajustamento menos positivo, ou seja mais acentuado em alguns segmentos. De destacar, no mês em análise, com valores acima dos 80% (perspectivando a quebra de valores), os escritórios (87,5%), a indústria (82,4%) e o comércio (80,6%).

Quanto aos terrenos rústicos (6,3%), na indústria (5,9%), no comércio (5,6%), na habitação (3,9%), nos terrenos urbanos (2,5%) os inquiridos perspectivam um aumento dos valores de mercado praticados. De mencionar que nos segmentos residencial e terrenos rústicos a expectativa de manutenção dos valores praticados tem alguma relevância no mês em análise.

Fonte: Diário Imobiliário

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