12 setembro 2013

Portugal volta a atrair investidores imobiliários


IMOnews Portugal
O imobiliário nacional “está a ganhar um novo impulso”, motivado, em particular, pelo sector do investimento, que registou na primeira metade do ano um valor transaccionado de 150 milhões de euros, valor que é superior ao valor total do ano transacto – 125 milhões de euros.

Esta é a conclusão do mais recente Market Pulse Portugal, da Jones Lang LaSalle (JLL), referente ao primeiro semestre deste ano, e que analisa a performance semestral dos segmentos de investimento, retalho e escritórios. A consultora explica, no seu comunicado de imprensa, que se tem verificado, deste o início do ano, um “manifesto interesse por parte dos investidores em comprar activos imobiliários em Portugal”.


Este factor pode constituir uma reacção ao ajustamento de preços que os imóveis têm sofrido no marcado e a JLL acredita que o segundo semestre deverá ficar marcado pela continuidade desta tendência, “verificando-se mesmo um aumento de actividade no mercado de investimento imobiliário português”.

A consultora destaca que a origem do investimento manteve-se “especialmente concentrada nos investidores nacionais” durante o primeiro semestre, estimando a sua diversificação no futuro próximo, “com vários investidores estrangeiros a manifestarem interesse em adquirir imóveis em Portugal”. Segundo a JLL, estes investidores “têm sido de diversa natureza, incluindo players institucionais, fundos de investimento, family offices ou investidores privados”.

“O primeiro semestre de 2013 trouxe sinais que podemos considerar animadores para o mercado imobiliário. Todo o percurso que temos construído internacionalmente parece agora começar a dar frutos”, declarou Pedro Lancastre, confessando sentir, “desde há alguns meses, um maior interesse de diversos investidores internacionais em imóveis portugueses, investidores que se tinham afastado do nosso mercado, pelo risco que este apresentava”.

O director-geral da Jones Lang LaSalle Portugal explicou que as condições para se começar a pensar numa recuperação “parecem estar agora criadas e estamos muito confiantes de que a segunda metade do ano trará melhores notícias para o sector imobiliário e indicadores mais fortes do que os observados no ano passado”. Pedro Lancastre sublinhou ainda que, “em termos de produto imobiliário, existem excelentes oportunidades, com activos de grande qualidade, alguns deles com um ajuste de preços considerável, e com bom potencial de retorno”.

Fonte: Construir

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