O evento decorre no âmbito do Salão Imobiliário de Portugal, a decorrer na FIL, em Lisboa (de 9 a 13 de Outubro), e os valores destes imóveis, destinados a habitação, variam entre 25 mil a 157 mil euros. Segundo Sandra Bértolo Fragoso, gestora da feira, o financiamento é garantido pela CGD a 100% - sujeito a avaliação do imóvel por parte do banco -, sendo o limite máximo do empréstimo “45 anos com limite de idade de 80 anos”. O spread a atribuir a cada financiamento depende da “análise casuística”, refere a responsável.
Estes imóveis são propriedade do Estado ou do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, e encontram-se espalhados de Norte a Sul do País, mas com especial incidência na grande Lisboa. A razão para a venda deve-se ao facto de serem “excedentários ou desadequados”, explica Luísa Pisco, chefe da divisão da Administração Patrimonial da DGTF.
Os imóveis que serão vendidos nesta hasta pública têm as tipologias mais variadas, havendo apartamentos, vivendas e até prédios. Um prédio urbano, em Bragança, com dois pisos, tem o preço base licitação de 67 mil euros, enquanto que um apartamento T3 no Estoril custa no mínimo 157 mil euros. O estado de conservação destes imóveis varia, “sendo que de momento não estão a ter qualquer utilização, razão pela qual se consideram devolutos”, refere Luísa Pisco.
Até ao final do ano, o Estado pretende encaixar mais dinheiro com a venda de imóveis, já que a DGTF tem neste momento “100 imóveis em condições de serem alienados no curto prazo”, motivo pelo qual tem prevista a realização de mais duas hastas públicas ainda em 2013, em datas a definir.
Fonte: Dinheiro Vivo
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