Londres continua a ser a rua mais cara da Europa, onde a procura pelos melhores espaços excede a oferta, e onde o metro quadrado chega aos 863 euros.
As 10 principais artérias comerciais registaram um crescimento das rendas mas, contrariamente, as restantes artérias desvalorizaram, nomeadamente as rendas prime na Rue du Rhône, em Genebra, que caiu 14% face ao período homólogo.
As maiores subidas foram protagonizadas por Oslo, na Noruega, onde subiram 33% no último ano, e 11% nos últimos 6 meses, situando-se agora nos 205 euros/m2. Manchester e Belgrado também se distinguiram pela positiva, tendo crescido 9,5% e 9,1%, respetivamente.
A cidade que mais subiu, foi Belgrado, na Sérvia, que subiu mais de 30%, muito devido ao desequilíbrio entre a procura e a oferta.
Por outro lado, os piores desempenhos verificaram-se no sul da Europa, embora as principais localizações continuem a atrair as grandes marcas internacionais, nomeadamente Milão e Lisboa.
Sean Briggs, Managing Director do departamento de Retail da Colliers International, comentou que «ainda é esperado que Londres continue a crescer». Com o volume de vendas relativamente constante, a Colliers acredita que nos próximos meses, «os retailers continuarão a procurar optimizar o negócio, combinando expansão internacional com downsizing em mercados pouco lucrativos».
O responsável considera que «mesmo os players mais fortes seguem esta tendência, encerrando lojas não lucrativas, em mercados sem perspectivas de rápida melhoria. Por exemplo, a Mango deixou a Bulgária em resultado da falência do seu parceiro local, mas expandiu para a Polónia e Alemanha».
Fonte: VI
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