14 fevereiro 2014

Imobiliárias vão à China e a França à procura de investidores


A organização do Salão Imobiliário de Portugal (SIL) vai levar 12 empresas do sector à China, para reunir com empresários chineses que procuram oportunidades no estrangeiro. 
O objetivo não podia ser mais óbvio: captar investimento chinês para vir para Portugal e não só para os que procuram visto gold.

O evento decorre de 14 a 17 de março em Xangai na "10th Shangai Overseas Property & Investment Immigration Show", onde a organização do SIL irá montar um stand com mostras dessas empresas de imobiliário e turismo.

"Queremos, com este roadshow, passar uma mensagem de Portugal como um país com credibilidade e onde é seguro investir. Daí que o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) vá connosco", explicou ao Dinheiro Vivo, Sara Fragoso, uma das responsáveis da Associação Industrial de Portugal (AIP), um dos organizadores do SIL e desta missão.

Além do SEF estarão presentes nesta missão empresarial o AICEP e ainda o CIMLOP e o CCILC que também participam na organização do SIL e que, depois de Xangai seguem para Macau, no diz 18 de março, e para Hong Kong, a 19 de março, para mais dois encontros empresariais.
Além da China, a organização do SIL vai ainda, tal como no ano passado, ajudar na organização do Salão Imobiliário de Portugal em Paris, que decorre de 16 a 18 de maio e que conta também com o apoio da Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa, da APEMIP e do AICEP.

De acordo com o administrador executivo desta Câmara de Comércio, Ricardo Simões, a edição do ano passado foi um sucesso e já se nota um aumento do interesse por Portugal da parte dos investidores franceses, a maior parte dos quais particulares que procuram casas para passar férias ou segunda habitação.

"Estimamos que os negócios realizados na sequência dos contatos realizados o ano passado na feira tenham sido responsáveis por investimentos de 25 milhões de euros em Portugal", referiu ao Dinheiro Vivo Ricardo Simões.

China e França são, para este ano, os principais mercados onde a organização do SIL pretende apostar e internacionalizar-se, mas há já outros mercados em estudo e, claro, é suposto manter o foco em Angola e Moçambique como estavam a fazer até agora.

"Quisemos internacionalizar os nossos eventos não só para ajudar os empresários portugueses, mas também para atrair investidores para as nossas feiras cá e temos trabalhado muito com o imobiliário e já não nos cingimos apenas aos cinco dias do SIL. Começámos este trabalho pelos PALOP, agora vamos à China e França e o Brasil ou o Médio Oriente são uma possibilidade", disse o diretor da área de feiras da AIP, Jorge Oliveira.

"Dentro de dois anos, quando terminal o Mundial de Futebol e os Jogos Olímpicos, Portugal terá condições para atrair brasileiros e os seniores são o foco, porque não falam inglês e podemos desviá-los de Miami", disse, por sua vez, o presidente da APEMIP e do SIL, Luís Lima. 

Fonte: Dinheiro Vivo

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