22 fevereiro 2014

Mercado residencial: Condomínios endividados travam reabilitação


Mercado residencial: Condomínios endividados travam reabilitação
Sem dinheiro para obras de manutenção preventiva no edificado, será preciso gastar muito mais no futuro em trabalhos de reabilitação. 
Esta é a previsão de Paulo Antunes, CEO da Loja do Condomínio, para um sector onde a falta de pagamento das taxas de condomínios tem diminuído a capacidade de manter a qualidade residencial de muitos edifícios e, por consequência, a capacidade de atração das zonas onde os mesmos se inserem. 


"Este é um fenómeno transversal ao país, mas mais visível nas áreas urbanas de construção mais densa e antiga (Lisboa, por exemplo) em que a degradação começou prédio a prédio, depois rua a rua, e hoje são zonas com uma fortíssima desvalorização", sustenta Paulo Antunes. 

A LDC-Loja do Condomínio, franchising de origem portuguesa, também não escapa a este flagelo. Paulo Antunes reconhece que a empresa que criou em 2002 enfrenta uma taxa de incumprimento de 13%, o que representa 15.600 lares, do total de clientes (mais de 5 mil condomínios em 120 mil frações). A duração do incumprimento é de 2,3 meses, em média.  
A crise levou a LDC a focar-se no crescimento das unidades existentes, ao invés da expansão da rede. Assim se explica que tenha hoje menos duas unidades (68 franqueados, 650 colaboradores) do que em 2010. 

Mesmo assim, "a faturação tem crescido todos os anos e 2013 não foi exceção, com um aumento de 2,4%, totalizando um volume de negócios de 18 milhões de euros".

Fonte: bpiexpressoimobiliario.pt

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