Arthur de Haast, lead diretor do International Capital Group da JLL, considera que «o motor deste crescimento sustentado do investimento é o alargamento da atividade a um maior número de localizações em todo o mundo, o que se deve, em parte, ao facto dos investidores procurarem retornos mais elevados mas também ao maior volume de capital que está a selecionar o investimento imobiliário direto».
Salienta que, embora as cidades mundiais de maior relevo continuem a registar uma elevada procura,«o crescente interesse dos investidores por localizações secundárias e de menor dimensão que identificámos pela primeira vez há cerca de um ano, traduz-se agora em atividade transacional».
No que diz respeito aos mercados Europeu e Americano, ambos cresceram face ao período homólogo. No caso do continente americano, o volume transacionado no 1º trimestre cresceu 63%, atingindo os 61 biliões de dólares, essencialmente impulsionado pelo crescimento do mercado dos EUA, onde os capitais doméstico e estrangeiro estão a competir por oportunidades, fazendo com que o 1º trimestre crescesse 63% face ao mesmo período do ano passado.
Já no que diz respeito à Europa, os volumes cresceram 14% para os 46 biliões de dólares no 1º trimestre, face ao período homólogo em 2013. Os anteriormente líquidos mercados da Irlanda, Holanda, Portugal e Estpanha, registaram um crescimento homólogo significativo.
Por outro lado, no Reino Unido, e na França a atividade cresceu ligeiramente. Na Alemanha, o crescimento foi de 50% face ao ano anterior, já que as transações de portefólios de grande dimensão voltaram a estar na ordem do dia.
Em 2013, a região da Ásia-Pacífico tinha atingido um novo recorde no ano passado, e observou agora uma ligeira redução da atividade no 1º trimestre, com os 23 biliões transacionados a compararem com os 27 biliões de euros de há 1 ano atrás, embora o 1º trimsestre seja, trandicionalmente, o trimestre mais calmo do ano. A JLL prevê, no entanto, que os volumes de 2014 na região sejam superiores a 2013.
Por seu lado, David Green-Morgan, diretor global de Capital Markets Research na JLL, comenta que «o dinamismo contínuo nos mercados de investimento está agora a ser suportado pela melhoria dos indicadores ocupacionais. As empresas, agora mais otimistas acerca das perspetivas da economia global, estão a ocupar mais espaço».
Conclui que «estamos a começar a ver aumento de rendas em mais mercados do que há 12 meses atrás e isso está a criar um maior interesse por parte dos investidores num maior leque de localizações. Uma vez que a política monetária global se mantém favorável em relação ao investimento imobiliário, esperamos que 2014 seja outro ano de crescimento transacional».
Fonte: VI
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