Os volumes globais de investimento imobiliário terciário atingiram os 130 biliões de dólares ($) no 1º trimestre de 2014, mais 23% do que no mesmo período do ano passado.
Quer os mercados Americano quer Europeu cresceram face ao período homólogo. Os anteriormente ilíquidos mercados europeus da Irlanda, Holanda, Portugal e Espanha registaram um significativo crescimento homólogo.
“O motor deste crescimento sustentado do investimento é o alargamento da atividade a um maior número de localizações em todo o mundo, o que se deve, em parte, ao facto dos investidores procurarem retornos mais elevados mas também ao maior volume de capital que está a selecionar o investimento imobiliário direto. Embora as cidades mundiais de maior relevo continuem a registar uma elevada procura, o crescente interesse dos investidores por localizações secundárias e de menor dimensão que identificámos pela primeira vez há cerca de um ano, traduz-se agora em atividade transacional”, afirma Arthur de Haast, Lead Director do International Capital Group da JLL.
Quer os mercados Americano quer Europeu cresceram face ao período homólogo. No continente Americano, o volume transacionado no 1º trimestre cresceu 63% para os $61 biliões, impulsionado pelo crescimento do mercado dos EUA, no qual os capitais doméstico e estrangeiro estão a competir por oportunidades e que fez o 1º trimestre crescer 63% face ao mesmo período do ano passado, apesar do desenrolar da política monetária. O crescimento homólogo também reflete o período de atividade transacional mais lento que se sentia há cerca de um ano quando o mercado norte-americano enfrentava limites máximos para a dívida, mudanças fiscais e desafios políticos.
Na Europa, os volumes cresceram 14% para os $46 biliões no 1º trimestre face ao 1º trimestre de 2013, com os anteriormente ilíquidos mercados da Irlanda, Holanda, Portugal e Espanha a registarem um significativo crescimento homólogo. Enquanto no Reino Unido e na França a atividade subiu ligeiramente, na Alemanha este crescimento foi de 50% face ao ano anterior, já que as transações de portefólios de grande dimensão voltaram a estar na ordem do dia, com grupos nacionais e internacionais a procurarem oportunidades na maior economia europeia.
A região da Ásia-Pacifico, que tinha atingido um novo recorde em 2013, observou uma ligeira redução da atividade no 1º trimestre, com os $23 biliões transacionados a compararem com os $27 biliões de há um ano. Contudo, o primeiro trimestre é tradicionalmente o trimestre mais calmo do ano e a JLL continua a manter a sua previsão de que os volumes de 2014 na região sejam superiores aos de 2013. O Japão foi a exceção, com o fecho do ano fiscal combinado com um aumento dos impostos sobre as vendas no início de abril a levar a que os investidores antecipassem as suas compras para o 1º trimestre, impulsionando os volumes em 17% face ao ano anterior.
Segundo David Green-Morgan, Director, Global Capital Markets Research na JLL, “O dinamismo contínuo nos mercados de investimento está agora a ser suportado pela melhoria dos indicadores ocupacionais. As empresas, agora mais otimistas acerca das perspetivas da economia global, estão a ocupar mais espaço. Estamos a começar a ver aumento de rendas em mais mercados do que há 12 meses atrás e isso está a criar um maior interesse por parte dos investidores num maior leque de localizações. Uma vez que a política monetária global se mantém favorável em relação ao investimento imobiliário, esperamos que 2014 seja outro ano de crescimento transacional”.
Fonte: JLL
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