18 agosto 2014

ERA prevê ultrapassar mil milhões de euros em imóveis transacionados


A empresa acredita que os bancos vão conceder mais créditos à habitação, o que poderá aumentar o volume de transacções no segundo semestre de 2014.
A ERA Portugal, imobiliária presente no mercado nacional há 16 anos, prevê fechar o ano com mais de mil milhões de euros em volume de imóveis transaccionados. 

Segundo o director-geral da ERA, Miguel Poisson, a imobiliária deverá terminar 2014 "ultrapassando as dez mil operações com cerca de oito mil vendas. Com estes números supera a barreira dos 1.000 milhões de euros em volume de imóveis transaccionados".

No primeiro semestre do ano, a imobiliária atingiu cerca de três mil vendas, sendo que o peso dos arrendamentos, no total das transacções, diminuiu de 33%, em 2013, para 29% no mesmo período. A ERA fechou as contas dos primeiros seis meses com 30% de aumento na facturação face ao período homólogo de 2013. "Foi um semestre muito positivo", salienta o director-geral da imobiliária.

Miguel Poisson acredita que os bancos estão a conceder, cada vez mais, crédito à habitação, o que "poderá gerar um crescimento mais acentuado no segundo semestre de 2014. É de prever que terminemos o ano com cerca de 80% de vendas e 20% em arrendamentos".

Actualmente, a ERA Portugal tem uma rede de ‘franchising' que garante uma rentabilidade de 25 a 30%. A empresa imobiliária conta com perto de 200 lojas no mercado português. No primeiro trimestre a ERA recrutou mais de 300 pessoas em Portugal, 60 das quais para funções administrativas.

80% dos golden visa são chineses
Embora os ‘golden visa' (autorização de residência em território português para fins de investimento) continuem a ter um papel importante no mercado imobiliário, este ainda é "um valor residual no total das transacções a nível nacional", refere o gestor da ERA Portugal. Os principais ‘players' do imobiliário acreditam que os investimentos efectuados através deste programa vão gerar mais de mil milhões de euros em imóveis transaccionados. No âmbito do ‘golden visa', mais de 80% dos compradores são chineses, com um valor médio de venda superior a 500 mil euros. A maior parte dos investidores são particulares, mas também existem vários casos de investidores institucionais, que habitualmente compram imóveis mais caros. 

Miguel Poisson sublinha que este "é um fenómeno local, que continua muito concentrado em Lisboa e Cascais". 

No âmbito dos reformados da União europeia - que querem beneficiar do regime fiscal de residente não permanentes (não pagando durante dez anos impostos sobre as suas reformas se residirem pelos menos seis meses por ano em Portugal) os franceses têm sido os que mais casas têm comprado na ERA. Em 80% dos casos, os reformados franceses que procuram o Algarve fazem um investimento médio de 310 mil euros.

Fonte: Diário Económico

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