07 setembro 2014

A imobiliária do Facebook


A imobiliária do Facebook
A primeira rede mundial de franchising com origem nas redes sociais está a crescer no País. “Arrendar com paixão” é o nome e dá o mote.
Num ano tornou-se a plataforma digital nacional dedicada ao arrendamento dentro do Facebook com mais seguidores. E criou a nível mundial o primeiro conceito de franchising exclusivamente dentro de uma rede social.


Mais do que um modelo de negócio, o “Arrendar Com Paixão” é um conceito que valoriza as relações humanas. Quem assim o explica é Francisco Correia, franchisado, responsável por trazer o modelo “Arrendar Com Paixão” para Leiria.

Importa explicar o “Arrendar Com Paixão” foi uma criação de João Abelha e Yvette Ambrósio, depois de 10 anos a trocarem emoções à distância. O conceito surgiu em 2012, ganhou o mundo das redes sociais e transformou-se numa rede de franchising, a primeira a nível mundial a ter origem nas redes sociais.

Mas afinal, o que torna este conceito tão especial? Ao contrário das imobiliárias tradicionais, esta plataforma não trabalha centenas de propostas. Aposta, isso sim, em estabelecer uma história de amor entre quem quer arrendar e os imóveis. Isto é, mais do que imobiliária, o que está aqui implícito é um marketing relacional. Ou seja, a “Arrendar Com Paixão” promete às pessoas encontrar as casas dos seus sonhos. E, na promoção de imóveis é isso mesmo que acontece – através de fotos e descrições que têm mais de escrita criativa do que de “parlapié” imobiliário.

Cada vez que entra num novo mercado – o mais recente, em maio último foi Leiria – a marca promove um levantamento minucioso do mercado imobiliário. Apesar disso, como garante Francisco Correia à INVEST, “a notoriedade da marca junto dos proprietários já é uma realidade e a principal fonte de angariação passa mesmo por sermos contatados pelos proprietários para promovermos os seus imóveis junto do nosso público”.

Do ponto de vista do negócio, o projeto trabalha com arrendamento de longa duração (mínimo 12 meses) e cobra o valor equivalente a uma renda ao proprietário. Isto no caso de ele concluir que o cliente apresentado oferece as condições ideais para prosseguir com o negócio. Depois são prestados todos os serviços de apoio contratual inerentes ao processo de arrendamento.

Quanto aos clientes da marca, Francisco Correia explica que o perfil do cliente que procura "Arrendar Com Paixão" é “exigente e o principal foco da marca é certificar-se de que o ato comum de arrendar casa se transforme numa experiência lúdica, divertida, menos fastidiosa e que se encontre, em última instância, o fator emocional que liga determinada pessoa a determinada casa. O que nos obriga a padrões de qualidade igualmente exigentes e metodologias de personalização que o mercado imobiliário tradicional não domina”. A marca também promove uma revista digital, interativa e – a bpm’s – que ajuda na hora de criar laços emocionais.

“O nosso público é amante do que é belo, cuidado e é atraído por conteúdos que desafiam a sua intelectualidade. Atingimos o segmento A e B, 66% feminino (o elemento decisor na escolha da casa), num universo 89% nacional de pessoas que efetivamente procuram a casa dos seus sonhos ou que estão na eminência de dar esse passo. Estes dados são cruciais quando o proprietário decide colocar o seu imóvel no mercado. São estes os fatores que nos colocam na liderança, o que nos permite apresentar o inquilino ideal”, resume Francisco Correia.

Comprar com paixão 

Na sequência do sucesso do conceito "Arrendar Com Paixão", cujo movimento acabou por se tornar uma referência no panorama nacional em menos de um ano e em contraciclo, a Padlock (que gere as plataformas do arrendamento) decidiu alargar o conceito ao segmento imobiliário da compra e venda.

Assim, no segundo aniversário do “Arrendar Com Paixão”, no último mês, houve uma duplicação de plataformas.

As oito plataformas “Arrendar Com Paixão”, ganharam outras tantas “Comprar Com Paixão”. De norte a sul do país são oito as localizações, nomeadamente: Porto, Aveiro, Coimbra, Oeste (costa de prata), Lisboa, Linha (Sintra, Cascais), Algarve e, mais recentemente, Leiria.

Artigo publicado na edição nº 110 da Revista Invest

0 comentários:

Enviar um comentário

Obrigado pelo seu comentário.