A concessão de créditos à habitação continua a crescer, só em Junho foram concedidos 200 milhões de euros de empréstimos para aquisição de casas. Um valor que sobe mensalmente. Em Abril foi de 169 milhões e em Maio 181 milhões de euros, o que significa que os portugueses ainda mantêm a compra de casa como uma prioridade.
De acordo com o Market Outlook de Agosto de 2014, do Gabinete de Estudos da APEMIP – Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, no segundo trimestre deste ano foram concedidos 550 milhões de euros, uma ligeira subida em relação ao primeiro trimestre que foi de 500 milhões de euros.
Em comparação à prestação média nos novos créditos à habitação verificou-se uma ligeira descida no 2º trimestre, sendo que em Junho foi de 323 euros, em Maio de 320 e Abril de 317 euros, enquanto nos primeiros três meses do ano o valor andou na ordem dos 325 a 334 euros.
Relativamente ao valor médio dos novos créditos concedidos foi entre os 74 mil até aos 79 mil euros, não sofrendo grandes alterações relativamente ao trimestre anterior. Também o valor médio de avaliação bancária (€/m²) não sofreu grandes alterações neste período sendo o mínimo registado em Abril com 990 €/m² e o máximo de 1.006 €/ m² em Junho.
Também o Spread médio aplicado aos novos créditos à habitação manteve valores muito iguais nestes meses variando entre o 2,88% (Abril) e os 2,92% (Junho) nos valores mínimos e nos máximos de 3,52% (Maio) e 3,65% (Junho).
O mesmo aconteceu com as taxas de juro, com a TANB a atingir um mínimo de 3,27% em Maio e um máximo de 3,31% em Abril. Já a TAEG teve uma mínima de 3,94% em Maio e a máxima de 4,04% em Abril. Já a Euribor a seis meses manteve-se entre os 0,42% em Abril para baixar para os 0,30% em Junho.
O Algarve superou Lisboa neste trimestre com um valor mais elevado na avaliação bancária com 1.201€/m² contra 1.198€/m² na capital. A região Centro é onde se continua a verificar o valor médio mais baixo com 835 €/m².
Na verdade, o ligeiro crescimento nos empréstimos dos bancos à aquisição de habitação traz alguma esperança e aumenta a confiança dos agentes do mercado imobiliário.
Fonte: Diário Imobiliário
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