A necessidade de otimização dos custos de ocupação de espaço, com forte atividade dos sectores da informática e call centers, está a dinamizar a procura de espaços para escritórios.
A procura de espaço para escritórios em Portugal, nomeadamente em Lisboa Porto está a ser dinamizada sobretudo por empresas da área informática e por 'call centers' de apoio a diversos tipos de atividade.
De acordo com a consultora imobiliária Cushman & Wakefield (C&W), o terceiro trimestre de 2014 foi o mais forte, até à data, com a ocupação de 37.240 metros quadrados.
O principal fator de dinamização deste segmento do mercado imobiliário "continua a ser a necessidade de otimizar custos de ocupação, com forte atividade dos setores de informática e call centres". A empresa nota ainda que os ocupantes têm cada vez maior preferência por imóveis de "boa qualidade", o que significa que cada vez menos se recorre a antigos prédios de habitação para a intslação de empresas.
Grupos económicos agrupam-se num único sítio
Por outro lado, existe também uma tendência de consolidação "em que grupos económicos procuram localizar as suas empresas num único sítio", sublinham os analistas da C&W. Uma tendência a que se tem vindo a assistir há já alguns anos e que continua a ganhar adeptos. Veja-se o caso da EDP, em Lisboa, que vai concentrar num único edifício, em fase de construção na zona de Santos, os serviços que ainda tem dispersos por vários em toda a cidade.
No que respeita ao mercado do retalho, a consultora imobiliária explica que o crescimento nas vendas se mantém positivo já há quase um ano e que estabilizoul. "A procura continua particularmente focada nas localizações prime (mais caras) de centros comerciais e comércio de rua, com as rendas a manterem-se estáveis ao longo do trimestre". Esta estabilidade também acaba por ser um fator de atratividade para investidores institucionais, como bancos ou fundos de investimento, que dão prioridade à compra de imóveis cuja ocupação esteja garantida. A C&W garante que há uma tendência generalizada de retoma ao nível do investimento institucional, que se está a sentir praticamente em todas as vertentes do imobiliário.
Impulsionado pelos sinais de crescimento económico que começam a surgir, também se começa a sentir algum dinamismo no segmento dos espaços industriais, mas não tão visível como noutras áreas do imobiliário. Para potenciais ocupantes deste tipo de espaços a boa notícia é que há uma tendência para manutenção da estabilidade das rendas.
Fonte: Expresso
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