Ainda que os imóveis que estão neste momento a ser negociados estejam dispersos entre a Grande Lisboa e o Grande Porto, há uma zona que está a concentrar muitas atenções: a Avenida da Liberdade.
A Avenida da Liberdade está neste momento na mira dos investidores e promotores imobiliários. É nesta artéria nobre da capital com cerca de um quilómetro de comprimento e zonas adjacentes onde se inclui o Marquês de Pombal e a rua Castilho (a chamada zona Prime CBD) que foram transacionados 13 imóveis nos primeiros nove meses do ano, com um valor agregado de cerca de €120 milhões, o equivalente a 50% do total transacionado no mercado de investimento imobiliário este ano. Estas operações têm sido não só realizadas em imóveis de rendimento, mas também em imóveis para reabilitar, nos quais se contabilizam quatro edifícios para serem reconvertidos em habitação. "Serão sobretudo novos apartamentos de luxo que virão para o mercado, o que constitui uma novidade e fará com que a Avenida da Liberdade passe a ser mais vivida não só com as habituais empresas e turistas, mas agora também com pessoas que vão ali habitar no dia a dia, sobretudo estrangeiros", diz o responsável da JLL.
Durante muito tempo orientada para o comércio e escritórios, a Avenida da Liberdade começa agora a focar-se na habitação de luxo. "É o que dá mais rentabilidade. Muito mais do que nos edifícios de escritórios. Conseguem-se arrendar espaços de escritórios a €20 o metro quadrado enquanto a habitação na Avenida da Liberdade está a ser vendida acima dos €5.000/m2. Portanto, o modelo ideal é fazer habitação com lojas por baixo. Há muitas marcas de luxo que estão a pagar rendas muito significativas", reforça ainda, lembrando que "pela primeira vez temos a Avenida da Liberdade com projetos residenciais, algo que não existia antes".
Fonte: Expresso
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