Está marcada para dia 22 de janeiro uma nova hasta pública para alienação de património imobiliário da Câmara Municipal de Lisboa, com a qual a autarquia espera arrecadar 21 milhões de euros.
Serão leiloados nesta data 12 imóveis camarários, nomeadamente 9 frações de estacionamento no Largo da Boa Hora/Rua Ivens, exigidos pela autarquia como contrapartida do loteamento do imóvel. Segundo explicou uma fonte da CML ao Negócios, «o município não adquiriu as frações em causa. Foram-lhe transmitidas pelos particulares promotores da construção, a título de compensação urbanística, nos termos dos regulamentos em vigor».
O promotor em causa era o fundo de investimento Imoivens, gerido pela Gesfimo – Espírito Santo Irmãos, empresa do universo Espírito Santo, em processo especial de revitalização. Num relatório de gestão de 2013 da Imoivens, disponível no site da CMVM, citado pela mesma fonte, pode ler-se que foram adquiridos em 2006 dois prédios no Chiado para a construção de um empreendimento de habitação que incluía estacionamento público. A 8 de dezembro de 2013, foi comunicada a liquidação antecipada deste fundo, processo a decorrer de 1 ano a contar dessa data.
Agora, a CML quer encaixar 207.000 euros com as 9 frações em causa, cada uma delas com uma área média de 12m2, avaliadas em 23.000 euros. Os restantes lugares deste parque são geridos pela Empark.
Por outro lado, será também leiloado um edifício devoluto de 35.000m2 na Avenida 24 de Julho, um imóvel com valor de licitação fixado nos 20,4 milhões de euros, e outros 2 imóveis para reabilitar no Largo Rodrigues de Freitas e na Rua de São Miguel, com preços de 145.000 euros por 185m2 e 286.500 euros por 148m2.
Fonte: VI
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