13 janeiro 2015

Comércio de rua em franco crescimento


A Worx Real Estate Consultants revelou que os centros comerciais têm sofrido uma contração no investimento. Inversamente o comércio de rua tem crescido, verificando-se um aumento das marcas de luxo, dos novos conceitos e lojas e até dos novos destinos de compras na cidade de Lisboa.


Segundo a Worx Real Estate Consultants divulgou os dados do mercado de retalho em 2014, no qual revela que o mercado de retalho de Portugal foi alvo de profundas alterações nos últimos anos, não apenas motivadas pela crise económica e financeira, mas também, pela mudança de comportamentos e padrões de consumos.

Os centros comerciais, que continuam a manter a sua atractividade como centros de consumo, têm sofrido nos últimos anos uma contração no investimento, não tendo sido inaugurada qualquer nova superfície comercial desde 2011, uma tendência interrompida em 2014 com a abertura do Alegro Setúbal, mesmo tratando-se de uma expansão/reconversão.

As reconversões continuarão assim a ser a aposta das superfícies comerciais para se adaptar aos desejos dos consumidores numa altura em que o e-commerce ganha terreno e as lojas necessitam de se tornar mais atractivas.

Inversamente, o investimento na dinamização do comércio de rua tem apresentado um crescimento significativo nos últimos anos, não apenas em termos de marcas de luxo mas também no surgimento de novos conceitos e lojas e na criação de novos destinos de compras, como é o caso do Príncipe Real. É de referir também a abertura do “Entre Tanto – Indoor Market” no Principe Real que, há semelhança da “Embaixada” é o resultado de uma reabilitação e que, com 23 lojas, vem consolidar esta zona da cidade como destino alternativo de compras.

Na zona da Avenida da Liberdade destaca-se a abertura de 10 lojas em 2014 de marcas de renome nacional e internacional como Luís Onofre, Guess, Lacoste e Cos.

Segundo Pedro Salema Garção, Head of Agency, “em 2015 o mercado deverá seguir as tendências dos últimos anos. O comércio de rua continuará a assumir um papel importante em contraciclo com o que acontece nos centros comerciais, com maior procura que oferta e um aumento nos valores de arrendamento, que neste momento se situam nos 95€/m² (renda prime)”.

Fonte: Magazine Imobiliário

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