A guerra pelos ‘spreads' está instalada. Depois de a Caixa Geral de Depósitos ter sido a primeira a colocar o seu ‘spread' mínimo abaixo da fasquia dos 2%, em Fevereiro, vários bancos vêm a seguir os mesmos passos. O Santander Totta tornou-se esta manhã, no exemplo, mais recente. Pela segunda vez no mesmo mês, a instituição financeira reviu hoje em baixa o leque de ‘spreads', colocando a margem mínima nos 1,99%, tanto para novos empréstimos como para transferências de outros bancos.
Os especialistas antecipam que mais descidas possam ocorrer. "Os ‘spreads' deverão continuar a baixar, mas não são de esperar regressos aos níveis que se praticavam em 2008 ou 2009", defende Filipe Garcia, da IMF. O economista acredita que os ‘spreads' possam cair até aos 1%, ressalvando "que a partir desse nível as melhorias serão mais improváveis ou condicionadas a casos mais especiais".
A instituição liderada por Vieira Monteiro passa a ser a terceira a apresentar uma taxa mínima inferior a 2% para a generalidade dos seus clientes. O Crédito Agrícola tem uma taxa menor, de 1,8%, mas é a CGD que apresenta o ‘spread' mais competitivo: 1,75%.
Contudo, para clientes ‘premium', o Totta disponibiliza uma taxa ainda mais baixa, estes clientes denominados de ‘Select' passam a beneficiar de ‘spreads' a partir de 1,5%. Desde o início de 2011, que o Totta não apresentava uma margem mínima de ‘spreads' tão baixa.
Em declarações ao Económico, o Santander Totta admite que o crédito à habitação é uma prioridade. "Estamos atentos ao mercado e temos vindo a posicionar-nos cada vez mais como um banco próximo dos seus Clientes, melhorando as condições de crédito à habitação. Nesse sentido, temos vindo a disponibilizar spreads cada vez mais competitivos", afirma fonte oficial do banco.
Fonte: Económico
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