Leilões irão decorrer este fim-de-semana em Lisboa e no Porto. Imóveis vão de T0 a T5, e os preços de licitação dos 29 500 aos 260 mil euros. São 104 os imóveis que o Novo Banco quer leiloar este mês através da EuroEstates. Os leilões vão acontecer este fim-de-semana em Lisboa e no Porto e os valores de licitação variam entre os 29.500 e os 260 mil euros. Feitas as contas, é possível obter descontos entre 30% e 50% em relação ao valor de mercado. Já a tipologia dos imóveis é variada, sendo possível encontrar moradias e apartamentos de T0 a T5 "em excelente estado de conservação", segundo informação avançada no site da leiloeira.
No primeiro leilão, marcado para dia 25, vão à praça 52 imóveis da região Norte, localizados em Aveiro, Braga e Porto. No distrito de Lisboa, vão ser leiloados no dia seguinte 52 edifícios não só localizados na capital, como também nas cidades de Faro, Leiria, Santarém e Setúbal. Vão à praça desde T0, como é o caso de um apartamento em Vila Nova de Gaia, com valor de licitação de 34.500 euros, a T2 na mesma zona por 51 mil euros e até uma vivenda a partir de 260 mil, na Maia. Na região de Lisboa será possível encontrar, por exemplo, um T2 em Sintra por 54 mil euros e, na Península de Setúbal, um T3 por 112 mil euros, no Barreiro. Com a mesma tipologia, mas em Albufeira, há igualmente um apartamento por 169 mil euros.
Tal como acontece noutros leilões do género, estes imóveis apresentam "preços significativamente abaixo do mercado e, como tal, representam um processo de compra facilitado e com condições de crédito com spreads mais atractivos", explicou a mesma fonte. O i tentou obter mais informação sobre estas duas iniciativas junto do Novo Banco, mas sem sucesso até ao fecho desta edição.
Na página de internet da leiloeira, contudo, será possível ter acesso a algumas informações detalhadas sobre os 104 imóveis que vão ser vendidos. É neste site que os interessados vão poder também marcar visitas antes dos leilões. Este é, aliás, um dos passos imprescindíveis antes de qualquer decisão. Avaliar o estado, os acessos e a zona envolvente do apartamento são alguns dos critérios a ter em conta. Mesmo que, aparentemente, os imóveis em mau estado representem um bom negócio, será sempre necessário calcular o custo total das obras e o seu impacto no valor final. Embora o prédio, a moradia ou o apartamento possam ser arrematados sem que o comprador o tenha visto, o risco fica sempre por conta do comprador.
Fazer uma pesquisa de mercado para obter os preços das habitações que estão à venda nas redondezas será, portanto, outro cuidado a ter. Conhecer os valores praticados nas áreas envolventes será mais um trunfo para se conseguir um bom negócio. A estratégia de compra com recurso a crédito implica também falar com vários bancos antes do dia do evento. E convém sempre contabilizar as despesas de sinal, obras, registos e escritura.
Os que estão interessados em adquirir imóveis que vão a leilão não podem esquecer também de estipular o valor máximo pelo qual estão dispostos a licitar. Segundo os especialistas, os leilões têm uma carga emocional muito grande, pelo que é fácil perder a noção do preço da casa. No dia do evento, quem arrematar o imóvel terá de pagar um sinal. Este valor é, no entanto, inferior ao que é pago pelo método tradicional e varia geralmente entre os 5% e os 10%. Mas a desistência implicará perder o valor do sinal.
Fonte: iOnline
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