01 julho 2015

Engel & Völkers chega ao Porto e entra no segmento da aviação comercial


Para além do negócio de propriedades do segmento de luxo e iates, a Engel & Völkers expandiu o seu portfólio de serviços com a venda e frete de aeronaves e jatos particulares para executivos. Por sua vez, a rede de franchising chegou ao Porto, com uma unidade na Foz.


Com 38 licenças atribuídas a Portugal pela marca, a Engel & Völkers “tem em curso um ambicioso plano de expansão que prevê alargar a rede a todo o país até ao final de 2018”, afirmou Manuel Neto, License Partner E&V Parque das Nações, Cascais e Restelo à VE.

A Engel & Völkers conta atualmente com cinco lojas em Portugal – Cascais, Estoril, Parque das Nações (Lisboa), Restelo (Lisboa) e Quinta do Lago (Algarve) – e conta ainda com uma nova unidade no Porto, mais concretamente na Foz.

No intuito de alargar a oferta a todo o país, “atualmente a Engel & Völkers tem disponíveis licenças para Braga, Coimbra, Lagos, Oeiras, Portimão, entre outras localidades”, acrescentou aquele responsável.

Para a localização das lojas, a marca “privilegia locais com um mercado interessante e com potencial – desde lugares turísticos e atrativos junto à costa até médias e grandes cidades”, disse. O objetivo é “posicionar a marca como uma referência nacional no setor da mediação imobiliária no segmento alto, com um portefólio adequado a cada área geográfica”.

Recorde-se que a Engel & Völkers conta com uma experiência internacional de mais de 35 anos. É uma marca alemã cujos franchisados e representações master estão focados num público de classe social alta – particulares ou investidores – “e beneficiam, desde o início, do renome e da importância de uma marca global, especializada e de reconhecido prestígio, para o desenvolvimento da sua própria empresa”, afirmou.

Franquia como sistema de licenças

O sistema de franchising da marca “é um conceito pioneiro de licenças” que tem, segundo Manuel Neto, como principais vantagens, “a autonomia dos franchisados, protegida por uma insígnia reconhecida internacionalmente” e, um “conceito de loja inconfundível, que reforça a presença no mercado”.

Também estão incluídos o “acesso ao mercado imobiliário internacional de alto nível”, “vantagens competitivas, graças à transmissão de experiência”, “acesso a uma carteira cosmopolita e exclusiva com clientes de topo”, “formação técnica intensiva e contínua, com recursos como a Academia Engel & Völkers” e “a formação in situ nas lojas e a utilização de um programa informático próprio que faz o controlo centralizado das vendas através de um sistema de gestão de dados”.

Este programa “dá acesso a informação atualizada do portefólio da marca em todo o mundo, permite promover a carteira de imóveis ao nível global e aceder a uma rede internacional tanto de compradores como de propriedades exclusivas”, reforçou.

Em termos de perfil de franchisado, a rede pretende parceiros que “prefiram a qualidade à quantidade”, resumiu Manuel Neto. Podem ser empresários que “aspiram alcançar lucros elevados, profissionais imobiliários que querem tornar-se autónomos, fornecedores de serviços financeiros com o objetivo de diversificar a oferta, investidores que procuram sucesso mediante um sócio com experiência e que lhes permita tirar partido de uma marca próspera”.

Estas “têm de ser pessoas pró-ativas, profissionais e com experiência de negócios no geral”, acrescentou o mesmo responsável. “É importante existir entusiasmo por trabalhar no setor de imóveis de luxo, serem bons comunicadores e aspirarem a conseguir os objetivos e os resultados. Tudo o resto aprende-se na Academia Engel & Völkers e com a ajuda da equipa de suporte”.

Localização prime

A localização das unidades E&V permite estabelecer uma ligação com o segmento residencial de luxo. “Existem, de facto, localizações onde o portefólio da Engel & Völkers assume valores e exclusividade muito elevados, como resultado da conjugação de diversos fatores, nomeadamente a natureza do país, a localização concreta da propriedade, a exclusividade do imóvel ou mesmo a sua história ou os anteriores proprietários”, afirmou Manuel Neto.

No caso de Portugal, “podemos dar como exemplo o Parque das Nações, uma das zonas residenciais contemporâneas mais luxuosas de Lisboa, ou o Restelo, uma das zonas mais nobres”.

No entanto, “a localização das lojas não limita a oferta, o que explica que no nosso portefólio se integrem também imóveis de outras áreas do país – e mesmo do mundo –, desde palacetes históricos, villas, apartamentos modernos”.

Por isso, o sistema de gestão do portefólio da marca permite que “as nossas lojas podem partilhar a sua carteira internacionalmente, seja um palácio do séc. XVI onde terá habitado a realeza, uma casa que pertenceu a alguém famoso, ou uma mansão de um particular anónimo”.


Engel & Völkers Aviation é nova área de negócio

O grupo expandiu o seu portefólio de serviços com a divisão Engel & Völkers Aviation, que se dedica a vender e a fretar aviões para privados e empresas. Esta nova divisão, que vem juntar-se ao negócio de venda de iates, põe à disposição dos seus clientes voos charter personalizados em todo o mundo através do seu website.

O portfólio abrange desde aviões a hélice pequenos até jatos grandes. Com cerca de 4000 aviões disponíveis na plataforma de reservas, a E&V Aviation oferece aos clientes o acesso a uma frota mundial de aviões charter para voos privados ou de negócios.

Além do fretamento de aeronaves para viagens particulares e da negociação de aviões, a marca assume também a intermediação do aluguer de aviões de longo alcance para executivos, privados, e regimes de propriedade fracionada.

Além disso, a nova divisão de negócios proporciona um amplo serviço de consultoria em questões jurídicas e tributárias, gestão de aeronaves, financiamento estruturado, bem como gestão de risco e seguros.

Os preços para charter e para a aquisição de aeronaves de negócios são variáveis. Uma aeronave turbohélice de curto alcance custa aproximadamente 1,8 milhões de euros e tem um custo de charter horário de 850 euros.

No caso dos jatos leves, o investimento situa-se entre os 4 e 7,9 milhões de euros para a aquisição e um custo de charter entre 1250 e 2000 euros/hora. Quando se trata de jatos de médio porte, os valores variam aproximadamente entre os 10,3 e os 15,6 milhões de euros, enquanto o custo de charter varia entre 2250 e 5500 euros por hora de voo, com capacidade para transportar até dez pessoas para destinos de 3000 até 4000 quilómetros de distância. A aquisição de um jato de longo alcance e de cabine grande ou «bizliner» pode atingir 53,5 milhões de euros ou 15.000 euros por hora, numa base “all-in charter”.

Segundo a marca, as tendências apontam para o aumento do recurso pela empresas a voos charter de negócios e até a adquirir o seu próprio jato, dado que esta opção pode às vezes ser menos dispendiosa do que reservar voos regulares para equipas grandes.

Outro aspeto é o aproveitamento mais eficiente do valioso tempo dos gestores que viajam em jatos particulares. Turistas abastados e proprietários de segundas residências também recorrem cada vez mais ao uso de jatos particulares, o que lhes permite chegar a destinos de férias exclusivos, e muitas vezes exóticos, através de um voo direto. A procura por voos privados e de negócios é elevada entre clientes com grande capacidade financeira.

Fonte: Vida Económica

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