29 outubro 2015

Mercado de escritórios de Lisboa regista forte recuperação na absorção


A CBRE, consultora imobiliária líder a nível mundial, concluiu que o mercado de escritórios de Lisboa foi marcado por uma forte recuperação da absorção, acompanhada por uma ligeira redução da disponibilidade, como revela o mais recente marketview sobre o mercado de escritórios de Lisboa, relativo ao terceiro trimestre de 2015.


A absorção bruta de escritórios em Lisboa evidenciou no terceiro trimestre do ano um extraordinário aumento de 155% face ao trimestre anterior e de 81% relativamente ao período homólogo. O desempenho da absorção refletiu a ocupação dos dois únicos edifícios concluídos este ano - a nova sede da EDP e o edifício Castilho 24 - e alguns negócios de dimensão relevante por parte de empresas do sector de outsourcing.

Em comunicado de imprensa enviado ao IMOnews portugal, a CBRE refere que para o último trimestre do ano é previsível que a ocupação se mantenha dinâmica, sendo de esperar que a absorção anual de espaços de escritórios ultrapasse a área registada em 2014.

Contudo, a taxa de disponibilidade de escritórios observou um decréscimo ligeiro, fixando-se em 11,27%, com a previsão de oferta nova a manter-se reduzida no curto prazo. Em fase de construção, encontram-se quatro edifícios, dos quais três têm conclusão prevista para 2016 e um para 2017, sendo que somente dois deles estão a ser promovidos especulativamente. 

As rendas prime mantiveram-se estáveis em todas as zonas de escritórios, com exceção do Parque das Nações, onde se registou uma subida de 4%, impulsionada pelo decréscimo da taxa de disponibilidade para 5,55%, atualmente a mais baixa de toda a cidade. Nesta matéria, a tendência é que as rendas se mantenham estáveis nos próximos meses, com pressão para subir nas zonas onde a taxa de disponibilidade é mais reduzida.

Na opinião de Cristina Arouca, Diretora de Research na CBRE,  “O mercado de ocupação de escritórios revelou uma forte dinâmica este trimestre dando indícios de uma trajetória de recuperação, a qual até aqui era evidente apenas no mercado de investimento. Contudo o comportamento futuro do mercado de arrendamento está muito dependente da evolução da economia e condicionado pela disponibilidade de espaços para ocupação, que é atualmente muito reduzida.”

0 comentários:

Enviar um comentário

Obrigado pelo seu comentário.