22 outubro 2015

Novos alojamentos aumentam em Portugal


A Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP) revelou que o número de novos alojamentos locais registados desde Novembro de 2014, quando a nova lei entrou em vigor, é de 11.215. Este número corresponde a uma média de 34 novos alojamentos locais registados a cada dia.


Em conferência de imprensa, a ALEP avançou que antes da nova lei estavam registados 9.729 novos alojamentos locais e que existe um total de 20.944 alojamentos disponíveis registados que pertencem a 12.424 titulares, 92% dos quais têm apenas uma ou duas propriedades.

O presidente da ALEP, Eduardo Miranda, revelou também que mais de dois mil registos foram cancelados desde Novembro de 2014 “mas não se sabe porquê”.

Eduardo Miranda defendeu que “este é um mercado que está a crescer no turismo” e “quem não se aperceber disso, está a olhar para os números errados”. Com efeito, o número de novos alojamentos locais está a aumentar no País, denotando-se um maior crescimento nas cidades de Lisboa (3.100 alojamentos registados) e no Porto, muito embora o Algarve detenha 54% dos alojamentos desta natureza e entre as 10 cidades nacionais com mais alojamento local registado oito são algarvias.

A procura por este tipo de alojamento é sobretudo por parte de famílias alargadas, para quem arrendar um apartamento fica mais barato, ou os grupos de viajantes que querem cada vez mais experiências locais e contacto com as pessoas.

A ALEP refere também que a maioria destes proprietários é particular e os restantes são empresas. Segundo Eduardo Miranda, este “é um mercado altamente fragmentado, de micro-empresários, a maior parte dos quais está a trabalhar para gerir o seu próprio imóvel”. Ainda assim, nos últimos anos, surgiu uma “economia partilhada” gerada pela crise que “transformou imóveis quase sem uso em casas-fora-de-casa para os novos viajantes”.

Dos 92% dos pequenos proprietários fazem parte: os que querem rentabilizar as segundas habitações; as residências de emigrantes que, quando vão para fora, querem manter a casa e ainda obter um rendimento; e “o tradicional quarto para arrendar”. O representante da ALEP adverte, no entanto, que relativamente a este último caso a “legislação precisa de ser trabalhada”.

Nos 8% de proprietários com três ou mais unidades, 6,7% (838 proprietários) exploram entre três a nove unidades, 0,8% (98 proprietários) exploram entre 10 a 20 unidades e apenas 0,2% (71) dos proprietários exploram mais de 20 unidades.

Os franceses são os estrangeiros que mais investem em Portugal, destacando-se neste grupo “uma segunda geração de portugueses, filhos de emigrantes, sobretudo pequenos investidores”. Já o “grupo do Golden Visa, sobretudo chineses, russos, brasileiros, representam uma fatia pequena de investidores”.

A ALEP foi constituída por 50 proprietários de alojamento local e foi oficialmente constituída em Abril de 2015, mas espera actualmente homologação dos estatutos. Um dos objectivos da associação é ser a voz do alojamento local e apoiar a legalização deste tipo de alojamento, pelo que vão realizar sessões de esclarecimento abertas, ainda sem datas marcadas, no Porto, Lisboa, Faro, Portimão, Albufeira. De Novembro a março de 2016 pretendem promover uma campanha para apoiar a legalização de alojamentos.

Fonte: Magazine Imobiliário

1 comentário:

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