16 novembro 2015

Imóveis rendem mais 2,5% em Portugal do que no Reino Unido


No mercado de aquisição de imóveis para arrendar, Portugal rende 2,56% mais do que no Reino Unido, tendo em conta o valor de compra de um imóvel e o preço de arrendamento local. No ranking dos países com maior rentabilidade, Portugal fica em nono lugar e Reino Unido em 33º. A República da Moldávia ocupa a primeira posição.


De acordo com a notícia publicada no site online “Diário Imobiliário”, estes são alguns dos resultados obtidos num estudo realizado pela empresa espanhola Nuroa, motor de busca imobiliário que agrega portais de vários países a nível mundial. Neste ranking europeu, os lugares cimeiros são ocupados, como já referido, pela Moldávia, seguida da Ucrânia, Roménia, Hungria, Montenegro, Polónia, Croácia, Lituânia e Portugal. Abaixo do nosso país surge a República Checa, Bélgica, Holanda e no final da tabela, estão cidades da Rússia, Reino Unido, França e Áustria.

A Nuroa explica que, para se chegar a estes valores, deve-se dividir o arrendamento anual pelo valor da propriedade e multiplicar por 100. Assim, se um imóvel avaliado em 200.000 euros proporciona um arrendamento de 12.000 euros ao ano (1.000 euros/mês), o cálculo seria o seguinte: 12.000 ÷ 200.000 = 0,06 X 100 = 6%. Este imóvel teria o rendimento de 6% ao ano.

Do cálculo fica fácil constatar que, para que este tipo de investimento seja vantajoso, deve-se observar dois fatores com pesos contrários. O valor de compra do imóvel deve ser o mais baixo possível, por outro lado, haver uma situação de alta procura de arrendamento, que colocam as rendas mensais altas.

Por isso, “mesmo com valores de arrendamento altíssimos, as cidades inglesas apresentam menos rentabilidade, já que o preço do metro quadrado (m2) também é extremamente caro. Na capital britânica, o m2 está avaliado em 25.575 libras, o segundo mais caro de toda a Europa”, refere o estudo.

A empresa adianta, ainda, que é preciso levar em conta também, que este cálculo não inclui os custos anuais de um imóvel, como eventuais reparações, impostos e taxas. Pode-se considerar que 2% dos rendimentos são consumidos por estes gastos.

Fonte: VidaEconómica

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