10 novembro 2015

Optimismo está de regresso à mediação imobiliária


Os sinais positivos do mercado imobiliário têm aumentado a confiança no seio das empresas de mediação no primeiro semestre de 2015. Com a subida das transações imobiliárias durante o ano de 2015, a confiança parece estar definitivamente a regressar às empresas de mediação. Contudo, ainda existe alguma expetativa quanto ao futuro.


De acordo com o Inquérito Mensal de Conjuntura – IMC - da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) -, relativamente ao primeiro semestre de 2015, observam-se algumas oscilações entre um comportamento tendencialmente positivo e o de expetativa dos mediadores.

A leitura semestral dos indicadores gerados pelo IMC, revela que as empresas de mediação Imobiliária pautam a sua atuação no mercado pela contínua aposta na diversificação. De facto, durante os primeiros seis meses, apenas 16,3% se focam num único segmento de mercado. Do total dos inquiridos, cerca de 63,5% atuava entre quatro a seis segmentos imobiliários.

À semelhança do que tem vindo a acontecer, o maior nível de incidência é no 'Residencial', com 99,5%, ficando com 75,9% os 'Terrenos Urbanos', com 72,4% o 'Comércio', com 60,6% os 'Terrenos rústicos' e com 58,1% os 'Escritórios'. O segmento que na generalidade registou um menor nível de concentração das empresas de mediação foi a indústria com 31%.

Dificuldades económicas continuam como entrave

No mercado nacional, as empresas debatem-se com uma série de constrangimentos no exercício da sua atividade. No caso concreto das empresas de mediação imobiliária, destacam-se os associados sobretudo à esfera económica.

Do total de inquiridos, 71,9% referiram a restritividade na concessão de crédito à habitação; 71,4% destacaram a instabilidade no mercado de trabalho; 62,1% lembraram os problemas levantados pela mediação ilegal; e 60,1% salientaram a diminuição do poder de compra das famílias. O obstáculo que menor percentagem gerou no inquérito, foi o desinvestimento económico, com 37,9% de respostas.

Boas perspetivas para os próximos meses

Por outro lado, notou-se por parte dos inquiridos um sentimento claramente positivo, em relação às expetativas de evolução do valor das transações imobiliárias.

Para os próximos meses, as expetativas gerais das empesas de mediação perante a evolução da atividade imobiliária, traduzem-se por um comportamento que varia entre o tendencialmente positivo e o de expetativa perante os estímulos que norteiam o mercado.

Fonte: SOL / Gabinete da APEMIP

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