18 março 2016

Tranquilidade quer vender imóveis no valor de 140 milhões


A sede da seguradora, localizada na Avenida da Liberdade, em Lisboa, é uma das propriedades à venda, diz a Bloomberg. Fonte da Tranquilidade diz que "no novo regime de Solvência II, os investimentos em acções e imobiliário passaram a ter cargas de capital muito mais elevadas".


A Tranquilidade, detida pelo fundo norte-americano Apollo, vai vender a sede localizada na Avenida da Liberdade. A notícia está a ser avançada pela Bloomberg, que cita fontes próximas do processo, que diz estarem em causa propriedades – entre imóveis comerciais e de habitação – avaliados em 140 milhões de euros.

Segundo a Bloomberg as propostas de compra devem ser entregues até esta sexta-feira.

Segundo fonte oficial da Tranquilidade, "à luz do novo regime Europeu de Solvência II todas as seguradoras devem analisar os seus portfólios de investimento e fazer rebalanceamentos na composição dos seus activos".

A seguradora explica que "no novo regime de Solvência II, os investimentos em acções e imobiliário passaram a ter cargas de capital muito mais elevadas do que outras tipologias de investimentos pelo que qualquer gestão prudente deve ajustar o seu portfólio para ter os activos mais adequados ao novo regime de solvência II". 

Desta forma a companhia de seguros que era do Grupo Espírito Santo e que foi comprada pela Apollo Global Management, disse que "de forma a manter-se uma referência ao nível de rácios de solvência, reavalia continuamente o seu portfólio de investimentos, para assegurar a solidez do seu balanço".

"Nesse contexto, a Tranquilidade está a analisar oportunidades de optimização do seu portfólio imobiliário, sem que neste momento qualquer decisão ainda tenha sido tomada em relação a activos imobiliários específicos", diz a companhia em resposta à notícia avançada pela Bloomberg.

A Tranquilidade foi vendida ao fundo norte-americano Apollo Global Management no início do ano passado e o seu valor rondou os 215 milhões de euros, dos quais 50 milhões de euros em dinheiro e mais de 150 milhões de euros destinados a reforçar os capitais da instituição.

Fonte: Económico

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