06 novembro 2016

Eficiência energética tem impacto no preço das casas


Nas Áreas Metropolitanas de Lisboa, nas casas que apresentam uma classificação energética de tipo A, o preço médio de venda é de 2.394 €/m2 enquanto na classe D o valor é de 1.250 €/m2. Desde que as certificações energéticas passaram a ser obrigatórias na compra e vende de casas, os valores pedidos para comercialização alteram-se em função das classificações atribuídas. Se antes a valorização dependia muito da localização, das áreas e dos acabamentos, agora existe outro fator que influencia o preço fixado para a venda de uma habitação, estamos a falar da classificação energética atribuída.


Como é natural, as casas que apresentem uma classificação energética mais elevada têm um valor de mercado superior. As de classe de tipo A, o preço médio de venda é de 2.394 €/m2. Segundo o SIR – Sistema de Informação Residencial da Confidencial Imobiliária do primeiro trimestre de 2016, encontra-se uma correlação positiva entre a eficiência energética e o valor das casas na Área Metropolitana de Lisboa (AML).

Como já referido, o preço médio para a classificação de tipo A é de 2.394 €/m2. Os fogos pré-certificados com a classe B apresentam um prelo médio de venda de 2,102 €/m2. Na classe B- o valor situa-se nos 1,666 €/m2.

A maioria das casas vendidas na AML no período em análise, foi de classe energética tipo C (39%), seguindo-se a classe tipo D (27%). Nestes dois tipos de classificação o preço médio de venda variou entre os 1.375 €/m2 e os 1.250 €/m2.

O estudo indica ainda que o efeito da eficiência sobre o preço médio de venda não se faz sentir de igual forma em todos os concelhos da AML, sendo os mais notórios em Lisboa e Cascais. Nestes dois mercados, as casa pré-certificadas com a classe F apresentaram preços de venda abaixo dos 50% e 70% em relação às casas com a classificação energética de nível A.

Já em Oeiras e no conjunto da Margem Norte essa diferença é menos acentuada, na ordem dos 11% e 17%, na Margem Sul o valor também é mais diferenciado, na ordem dos 35%.

Fonte: Jornal Económico

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