As licenças atribuídas para reabilitação urbana cresceram cerca de 7,5% em 2016, enquanto esta atividade cresceu cerca de 10%. Os números foram avançados por Manuel Reis Campos, presidente da AICCOPN, à Renascença, segundo o qual os valores são «francamente positivos» e fazem antever que o número de edifícios reabilitados aumente este ano. Contudo, «a reabilitação urbana está longe de atingir aquele ritmo que nós entendemos que é necessário para reabilitar o país».
Depois de um volume total de transações de imóveis a crescer 20% no ano passado, num total de 18.100 milhões de euros, como o responsável avançou no início de janeiro, é de esperar que o preço das casas aumente em 2017: «em 2016, e já 2015, começou a iniciar-se uma inversão e acredito que vai continuar, em 2017», cita a mesma fonte. O turismo e o aumento da procura nos centros históricos ajudam neste crescimento.
Por outro lado, a construção também espera “ventos” de mudança, motivados pela «procura de habitação e a necessidade de intervenção nas cidades que têm neste momento uma procura [por serviços turísticos], por exemplo, instalações de equipamentos para a indústria hoteleira», prevê o presidente da AICCOPN.
Fonte: VI
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