Entre janeiro e setembro do ano passado, foram vendidas 981 unidades habitacionais na região do Alentejo, de acordo com os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Nesse período, as vendas ascenderam a 94,4 milhões, valor superado pela última vez em 2012, quando as transações de habitação nos primeiros nove meses do ano totalizaram €96,4 milhões para as 896 casas vendidas.
O ano seguinte – 2013 – seria aquele em que o volume de vendas habitacionais na região (comparando apenas os nove primeiros meses de cada ano) atingiria o patamar mais baixo (€63,7 milhões), culminando um período de sucessivas quedas nas vendas iniciado em 2011. Depois do pico de vendas de €249,4 milhões registado no acumulado de janeiro a setembro de 2010, o volume transacionado foi caindo nos anos seguintes entre 44% e 31%, iniciando a recuperação em 2014. Nesse ano, as vendas aumentaram 22% para €77,9 milhões, seguindo-se um crescimento de 7,5% para €83,8 milhões em 2015 e um aumento de 12% para os €94,4 milhões transacionados entre janeiro e setembro de 2016.
Preços também sobem
Confirmando a recuperação nas vendas de casas realizadas no Alentejo, também o preço da habitação nos distritos de Évora, Beja e Portalegre já está a crescer quer em termos homólogos quer em termos acumulados, revela a Confidencial Imobiliário. Beja é o distrito onde a subida é mais expressiva em ambos os períodos, com um aumento de 5,3% nos preços no 3º trimestre de 2016 face ao mesmo período do ano anterior, ritmo que acelera para 6,8% se for considerada a comparação (no 3º trimestre 2016) com o ponto mais baixo atingido pelo mercado residencial neste distrito. Já em Portalegre, as casas apresentam uma valorização homóloga de 3,5% no 3º trimestre de 2016, patamar muito próximo dos 3,0% registados no distrito de Évora para o mesmo período.
Nas contas acumuladas que comparam o 3º trimestre de 2016 com o período em que cada um destes mercados atingiu o ponto mais baixo, o preço das casas em Portalegre já subiu 5,3% e em Évora 4,2%. As recuperações destes distritos refletem a tendência sentida a nível nacional, mas estão entre as que registam um ritmo mais lento.
Fonte: Público Imobiliário
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