01 março 2017

Coimbra acompanha dinâmica do mercado imobiliário nacional


Desde logo, “os concelhos mais urbanos e com maior pendor turístico” são os que têm sentido “pressão do lado da procura de imobiliário”, diz Cruz Lança, Responsável de Vendas – Retalho Norte da Direção de Negócio Imobiliário do Millennium bcp. Além da “procura de casa para habitação própria, alavancada pela maior abertura na concessão de crédito à habitação”, também a procura de imóveis (nos diversos segmentos) para investimento “tem criado uma dinâmica muito própria”, suportada por “retornos que atualmente chegam a atingir os 6%”, acomodando, assim, “muitos investimentos de capital em alternativa aos habituais produtos de poupança”, refere ainda Cruz Lança.


O mercado imobiliário do distrito tem ainda beneficiado do crescimento do turismo na região Centro, que em 2016 terá registado, de acordo com os dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística, o melhor ano de sempre com um aumento de 9,7% no número de dormidas e de 13,6% nos proveitos. O “desenvolvimento da economia local desta região”, com forte foco no empreendedorismo e “apoiada pelas universidades de Aveiro e Coimbra”, é segundo Cruz Lança, outro fator que influencia positivamente o mercado imobiliário. A par do distrito de Aveiro, o distrito de Coimbra é, de acordo com Cruz Lança, “muito dinâmico no mercado imobiliário”, apresentando “bons níveis de crescimento nas vendas”.

Preços sobem

A recuperação dos preços, que de acordo com Cruz Lança, “têm subido gradualmente de valor, em particular na habitação”, é outra nota positiva para o mercado de Coimbra. Os preços das casas neste distrito acompanham a tendência de subida registada a nível nacional, de acordo com dados recentes da Confidencial Imobiliário, que apura uma valorização de 2% no 3º trimestre de 2016 face ao mesmo período do ano anterior numa altura em que todos os distritos do país já estão a valorizar.

Em termos acumulados, a recuperação dos preços das casas em Coimbra é bastante mais acentuada, cifrando-se em 5,7% face ao período em que o mercado atingiu o seu ponto mais baixo e, ainda de acordo com a Confidencial Imobiliário, os preços da habitação neste distrito exibem já uma trajetória de recuperação sem interrupções desde finais de 2015.

Para Cruz Lança, concelhos “mais desenvolvidos e de maior tecido urbano”, como Coimbra, ou Mealhada (que integra a região de Coimbra, mas pertence já a outro distrito), Condeixa-a-Nova, Vila Nova de Poiares e Soure “têm registado um aumento nas vendas de imóveis” detidos pelo Banco, assim como “concelhos mais turísticos”, como a Figueira da Foz. O Millennium bcp detém uma carteira com cerca de 110 imóveis em venda no distrito de Coimbra, dos quais aproximadamente 70 são de uso não residencial e os restantes de uso habitacional.

”No segmento não residencial há uma grande concentração de terrenos urbanos e para construção”, além de espaços comerciais (cerca de 20), com áreas que vão de 25 m2 a 300 m2; enquanto que a oferta habitacional se distribui de forma semelhante entre apartamentos e moradias. Figueira da Foz e Coimbra estão entre os concelhos onde existe maior concentração de imóveis detidos pelo Banco quer no segmento não residencial quer no segmento residencial, destacando-se neste último também o concelho de Soure. O distrito é um dos abrangidos pela atual edição da campanha comercial “Mês das Oportunidades”, que o Banco tem em curso até 15 de março.

Em termos práticos, durante a campanha, o Banco disponibiliza uma seleção de imóveis com preços de oportunidade, além de outras condições vantajosas de aquisição. Os imóveis que sejam adquiridos durante o período da campanha e escriturados até 31 de março - no caso concreto desta edição -, podem ainda beneficiar de descontos adicionais de 5% (para ativos residenciais) ou 10% (para ativos não residenciais) sobre o preço de catálogo.

Coimbra com subidas de preços no segmento residencial e comercial

No distrito de Coimbra os preços das casas têm seguido uma trajetória crescente e ininterrupta desde finais de 2015. Assim, no 3º trimestre de 2016, o Índice de Preços Residenciais da Ci apurado para este mercado apresentou uma valorização homóloga de 2,0%. Quanto ao preço médio de venda, segundo as estatísticas SIR – Sistema de Informação Residencial, atingiu os 1.053 €/m2 no período em questão. No que se refere a imobiliário comercial, os preços têm seguido uma tendência idêntica à observada no segmento residencial, quer para as lojas comerciais quer para a indústria. Assim, o Índice de Preços Corporate da Ci registou, no 4º trimestre de 2016, uma variação homóloga de 1,6% no primeiro segmento e de 5,5% no segundo.

Fonte: Público Imobiliário

0 comentários:

Enviar um comentário

Obrigado pelo seu comentário.