02 março 2018

Investimento estrangeiro regista crescimento na ordem dos 23%


A RE/MAX, maior imobiliária a operar em Portugal, registou em 2017 um aumento de investimento estrangeiro em Portugal na ordem dos 22,7%, o correspondente a um crescimento do volume de transações de 5,5%. Os clientes brasileiros foram quem mais investiu em território nacional, seguidos dos franceses, sendo ambos responsáveis pela compra, venda e aluguer de cerca de 5% de imóveis da marca, o equivalente a um volume de negócios de, aproximadamente, 6%.


Ainda que de um modo geral, o cliente nacional mostre ser quem mais tem vindo a apostar no setor imobiliário em território nacional, com um crescimento visível de transações, é o investidor estrangeiro quem em muito tem contribuído para a evolução do setor, com um aumento de, aproximadamente, 21% entre 2015 e 2017.


Considerando o ano de 2015 como o ano 0 (cujo valor de índice é considerado 100%), em termos de volume de negócios, os dados da RE/MAX revelam um crescimento acentuado do investimento estrangeiro de 44,3% de 2015 a 2017. 

Entre os clientes estrangeiros que investem em território nacional, os brasileiros mantiveram em 2017 a liderança em transacções que vinham alcançando desde 2015, com um crescimento anual contínuo acima dos 0.25 p.p. (pontos percentuais) no volume de transações geral da marca.


Contudo, é ao analisar o peso do investimento das várias nacionalidades em Portugal que se constata a real fatia correspondente aos cidadãos brasileiros que, a 31 de dezembro, representava cerca de 23% dos negócios realizados por consumidores internacionais. A completar o top de nacionalidades surgem ainda os franceses e os chineses, responsáveis por 14.8% e 8.6% das transações da marca.

“Portugal é e, acreditamos, continuará a ser um país “na moda”. Um país com uma história incontornável, com um povo magnífico, acolhedor, com uma localização geoestratégica e com infraestruturas de excelência. Tudo fatores que levam a que, cada vez mais, os investidores estrangeiros vejam em Portugal uma aposta de confiança, uma aposta com futuro” afirma Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX Portugal. 

Apartamentos de três e quatro assoalhadas até 400.000 € lideram a aposta dos investimentos internacionais

No que à tipologia de imóveis diz respeito, à semelhança da tendência que se tem vindo a verificar com os clientes nacionais, os apartamentos e moradias são a principal aposta dos investidores internacionais, ao representarem cerca de 61% e 22%, respetivamente, das transações realizadas ao longo do último ano. Os prédios e lojas são também fortes apostas destes clientes que, em 2017, representaram 5% e 4% das compras, vendas e alugueres de imóveis RE/MAX.

Atendendo ao elevado investimento em apartamentos, a análise da RE/MAX vai um pouco mais longe e revela ainda que a escolha dos investidores estrangeiros tende a recair sobre habitações com três, quatro e duas assoalhadas, as quais em 2017 foram responsáveis por 40%, 30% e 20% do volume de transações da marca.

No que respeita ao investimento, em 2017 a grande fatia da procura centrou-se nos imóveis até 400.000€, com um maior fluxo de transações (34.5%) nas habitações com valores compreendidos entre 100.000€ e 199.999€, seguidos das casas de valor inferior a 100.000€ que representaram cerca de 29% das movimentações da marca.

Lisboa e Faro são os distritos com maior investimento estrangeiro

Com um total de 72% das transações registadas no período e cerca de 82% do volume de negócios, os distritos de Lisboa e Faro são os que mais atenções captam aos investidores internacionais.

Considerada em 2017 pela Emerging Trends in Real Estate Europe como a sétima melhor cidade da Europa para investimento imobiliário, a capital portuguesa e os concelhos vizinhos de Cascais, Sintra e Oeiras são responsáveis pelos principais investimentos internacionais por terras lusas.

Por outro lado, as condições habitacionais do Algarve e o magnífico clima durante todo o ano, fazem com que o distrito de Faro capte a atenção dos compradores estrangeiros, que veem na região uma boa aposta de investimento a longo prazo.

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