Os resultados preliminares apurados pelo Capital Markets Research da Jones Lang LaSalle para o mercado de investimento imobiliário global apontam para um 1º trimestre de 2012 em contração, registando volumes de transação abaixo dos observados no 1º trimestre de 2011.
Os principais mercados imobiliários mundiais registaram um início de ano mais calmo depois de um 2011 muito dinâmico, especialmente no último trimestre. Além disso, transações extraordinárias em mercados já consolidados, como a venda do Trafford Centre Shopping Centre no Reino Unido, por $6,2 mil milhões, impulsionaram os volumes no 1º trimestre de 2011 e não se repetiram no início de 2012, conduzindo a uma quebra nos volumes totais. O declínio da atividade no 1º trimestre de 2012 deveu-se ainda às pressões económicas que resultaram nas restrições no acesso ao crédito, especialmente para novos financiamentos.
Os principais mercados imobiliários mundiais registaram um início de ano mais calmo depois de um 2011 muito dinâmico, especialmente no último trimestre. Além disso, transações extraordinárias em mercados já consolidados, como a venda do Trafford Centre Shopping Centre no Reino Unido, por $6,2 mil milhões, impulsionaram os volumes no 1º trimestre de 2011 e não se repetiram no início de 2012, conduzindo a uma quebra nos volumes totais. O declínio da atividade no 1º trimestre de 2012 deveu-se ainda às pressões económicas que resultaram nas restrições no acesso ao crédito, especialmente para novos financiamentos.
“Os volumes e a confiança nos Estados Unidos continuaram a melhorar, crescendo 16% face ao 1º trimestre de 2011, impulsionados pela melhoria dos indicadores económicos. Os volumes transacionados no Canadá e no México cresceram mais de 50% em termos homólogos”.
“O ano de 2011 foi o segundo ano com melhor performance na região Ásia-Pacífico, com volumes anuais de $98 mil milhões. E ainda que o 1º trimestre deste ano tenha registado um abrandamento face ao mesmo período de 2011, esperamos que a performance do investimento imobiliário nesta região melhore nos meses vindouros à medida que as políticas fiscais e cambiais estão a liberalizar-se em toda a região”.
A intenção de concluir negócios no trimestre final de 2011 foi bem patente, resultando numa revisão em alta dos volumes para o total do ano. A performance do ano passado foi assinalável e será difícil conseguir que esse dinamismo seja alcançado de novo em 2012.
David Green-Morgan, Global Capital Markets Reseacrh Director na Jones Lang LaSalle, comenta: “O imobiliário terciário continua a atrair capital e interesse dos investidores institucionais, beneficiando ainda de alocações de capital que se afastam dos mercado bolsista e de commodities, entre outras classes de ativos. Esta tendência deverá manter-se à medida que a atração por ativos mais estáveis cresce, em linha com o aumento previsto da inflação global a médio-prazo. Apesar do caminho a percorrer pela economia mundial poder não ser ainda completamente pacífico, a confiança dos investidores mantém-se positiva. As questões relacionadas com o financiamento ao imobiliário terciário continuarão a colocar problemas para alguns e oportunidades para outros, sendo que todos contribuirão para a atividade transacional”.
Em conclusão, Arthur de Haast, acrescentou: Apesar das principais e maiores cidades do mundo, como Londres e Nova Iorque, continuarem a atrair elevados volumes de capital, esperamos que os investidores olhem, de forma mais atenta, para o número crescente de oportunidades que surgem nos mercados secundários, à medida que os preços nestes mercados continuam a ajustar-se”.
Ainda que os investidores se mantenham cautelosos, a maioria continua a executar as suas estratégias, embora com tempos de transação mais alongados e a exigência de maiores garantias. Dado o volume de capital disponível, a Jones Lang LaSalle estima que a atividade de investimento de 2012 se mantenha nivelada com a registada em 2011, ou seja, em torno dos $400 mil milhões, esperando-se que os negócios que envolvem transação de portefólios possam ter uma influência importante nesta atividade. O ano de 2012 deverá ser outro ano dominado pelas respostas políticas às alterações nas condições económicas, e para que a atividade em 2012 possa superar a do ano anterior será necessário verificar-se maior disponibilidade de financiamento globalmente e um crescimento sustentado da atividade em mercados secundários, o que não aconteceu até à data.
Fonte: Jones Lang LaSalle
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