A área de escritórios contratada em Lisboa durante o primeiro trimestre deste ano, de 12 983 m2, foi inferior em 8% à registada nos primeiros três meses do exercício transato, que se situou nos 14 071 m2, e foi a pior dos últimos dez anos, de acordo com a análise da consultora imobiliária Aguirre Newman.
No entanto, em março deste ano, a área de escritórios registada foi de 6587m2, tendo sido superior em 129% à registada em igual período de 2011 (2875 m2).
O total das operações no primeiro trimestre de 2012 foi de 43, correspondendo a menos 17 transações de arrendamento que em igual período do ano anterior. A superfície média contratada por transação, acumulada a março, aumentou de 235 m2 em 2011 para 302 m2 este ano. A variação resulta em parte do maior número de contratações com superfície média contratada entre 300 m2 e 800 m2, em 2012 face a 2011.
O maior número de operações verificou-se no Corredor Oeste, com 19 registos. No extremo oposto encontram-se a Zona Emergente, com três registos, e a Zona Secundária, com apenas um.
Numa análise geográfica do número de transações nos primeiros três meses de 2012, comparativamente com igual período do ano passado, a Zona Emergente e a Zona 7 registaram crescimento.
Em termos da distribuição geográfica dos metros quadrados colocados, a Zona Emergente, o Corredor Oeste e a Zona 7 tiveram uma área contratada superior à do primeiro trimestre de 2011.
A superfície média contratada por transação subiu cerca de 29%, de 235 m2 em 2011 para 302 m2 este ano.
As Zonas Prime CBD, CBD, Secundária e Corredor Oeste registaram uma superfície média contratada por transação superior à de igual período de 2011.
Analisando a absorção por intervalo de área contratada entre janeiro e março do ano em curso por Zona, na CBD, no Corredor Oeste e na Zona 7, a maioria das transações registaram uma superfície inferior a 300 m2.
Do total da área contratada no primeiro trimestre de 2012, 28% registam-se em edifícios novos e 72% em edifícios usados, denotando uma preferência por superfícies usadas.
Em relação à absorção por intervalo de área contratada, apenas três transações (cerca de 7% do total) obtiveram uma superfície superior a 800 m2, e 24 das transações (cerca de 56%) registaram uma superfície inferior a 300 m2.
Em março último, destacam-se os setores "TMT & Utilities", "Outros Serviços" e "Produtos de Consumo", tendo sido responsáveis, respetivamente, por cerca 1.457 m2, 1444 m2 e 1255 m2, num total de 6587 m2.
Fonte: OJE
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