As rendas cobradas são mais baixas do que as habituais: de acordo com a lei que assegura este sistema, as rendas não deverão ultrapassar os 200 euros. A ocupação dos espaços, até aí inutilizados, ajuda a evitar a degradação dos edifícios, ao mesmo tempo que impossibilita a ocupação de prédios por pessoas indesejadas.
A ideia é originária dos países da Europa do Norte e a empresa holandesa já está presente noutros quatro países: Bélgica, Irlanda, Reino Unido e Alemanha. Na Holanda, o sector já é um negócio à parte. Só neste país existem mais de 50 mil pessoas a viver assim, entre castelos, edifícios de escritórios, antigas escolas ou até bases aéreas desativadas.
Em França, por exemplo, esta modalidade de arrendamento tem enquadramento legal há três anos. Neste caso, é a câmara municipal que avalia a segurança e a legalidade dos locais, ao mesmo tempo que garante "a dignidade e o respeito pela vida dos residentes".
Em Portugal, não há legislação aplicável à ideia. No entanto, contactada pelo Dinheiro Vivo, a empresa holandesa assegura que o mercado português faz parte da sua lista de prioridades. "A Camelot tem, sem dúvida, planos ambiciosos de expansão em outros países da Europa. Portugal está incluído na nossa lista de expansão futura", esclareceu Bod de Vilder, porta-voz da Camelot Property e diretor de marketing e vendas.
Fonte: Dinheiro Vivo
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