"A troca de casa é uma iniciativa inovadora da Caixa Geral de Depósitos (CGD), é um programa muito importante com o objetivo de preservar a habitação das famílias", disse hoje em conferência de impresa o administrador Nuno Palma, que tem o pelouro do imobiliário no banco público.
Neste programa, que vai começar a ser apresentado aos clientes, as famílias têm duas opções. Por um lado, podem vender a habitação atual aos fundos de investimento imobiliário para arrendamento da CGD e arrendar outra casa do fundo com uma renda mais baixa. Além do encargo mensal com a casa baixar, a família deixa de ter custos como condomínio e imposto municipal sobre imóveis, ficando ainda com o direito de recompra do imóvel.
Por outro lado, as famílias podem optar vender a atual casa, comprando outra propriedade da CGD mais barata, fazendo um novo crédito à habitação com encargos financeiros mais comportáveis com a sua situação financeira.
Neste caso, o empréstimo para a nova habitação manteria as condições de financiamento do contrato anterior, ainda que o cliente tenha de suportar custos de registos e impostos.
Segundo Paulo Sousa, administrador da Fundimo e diretor de Financiamento Imobiliário da CGD, num empréstimo à habitação de 150 mil euros que o cliente decida trocar por um de 100 mil euros, a diferença de 50 mil euros é deduzida ao valor que o cliente ainda devia ao banco (para esta simulação de uma dívida de 120 mil euros), ficando então devedor de 71 mil euros.
Fonte: Dinheiro Vivo
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