«O que esteve em cima da mesa foi o desespero das empresas do sector, que chegaram a uma situação limite, não conseguem manter os seus postos de trabalho e entendem que o colapso está eminente», afirmou Reis Campos.
Segundo adiantou, no dia 5 de Junho, são esperados «milhares» de empresários no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, no que será uma «manifestação de desespero» face à situação do sector e um momento «histórico» de união da fileira.
«Será a primeira vez em Portugal que se juntam todos os empresários da fileira da construção que, até agora, não estava unida, mas agora está completamente, desde os projectistas aos condomínios, passando pelos promotores, construtores, indústria e comercialização de materiais, promotores e mediadores imobiliários, abrangendo um total de 200.000 empresas», destacou Reis Campos.
Salientando que a fileira «vale um quinto do PIB [produto interno bruto]», o presidente da CPCI criticou a «indefinição total quanto ao futuro» do sector em Portugal, o que contrasta com a atitude em muitos outros países europeus, «onde se considera que a construção e imobiliário tem de ser um sector atendível dado o seu peso».
Mais do que uma iniciativa para debate, o encontro do dia 5 servirá, segundo Reis Campos, para o sector «apresentar e exigir medidas» que evitem o seu «colapso».
Segundo Reis Campos, tal significaria a escalada do desemprego nacional «até aos 20% ou mais», depois de o sector já ter sido, no ano passado, responsável por 39% do desemprego, com os 84.000 trabalhadores que perdeu.
De acordo com a CPCI, perdem-se actualmente 12 empresas e 360 trabalhadores por dia no sector, sendo previsível, se nada se fizer, que sejam eliminados 140 mil postos de trabalho.
«Temos a certeza que, mantendo-se esta situação limite das empresas, que não têm carteira de encomendas, definições de futuro, uma banca que as financie e um Estado que pague as suas dívidas, o sector atirará o desemprego nacional para os 20%», assegurou Reis Campos.
Reclamando medidas urgentes na área da reabilitação urbana e do arrendamento, por exemplo, como alternativas ao corte radical no investimento público, a CPCI lamenta que o sector não tenha «a atenção que merece do Governo» e defende uma «mobilização nacional» face à actual situação de «desespero absoluto».
Fonte: Diário Digital/Lusa
«Será a primeira vez em Portugal que se juntam todos os empresários da fileira da construção que, até agora, não estava unida, mas agora está completamente, desde os projectistas aos condomínios, passando pelos promotores, construtores, indústria e comercialização de materiais, promotores e mediadores imobiliários, abrangendo um total de 200.000 empresas», destacou Reis Campos.
Salientando que a fileira «vale um quinto do PIB [produto interno bruto]», o presidente da CPCI criticou a «indefinição total quanto ao futuro» do sector em Portugal, o que contrasta com a atitude em muitos outros países europeus, «onde se considera que a construção e imobiliário tem de ser um sector atendível dado o seu peso».
Mais do que uma iniciativa para debate, o encontro do dia 5 servirá, segundo Reis Campos, para o sector «apresentar e exigir medidas» que evitem o seu «colapso».
Segundo Reis Campos, tal significaria a escalada do desemprego nacional «até aos 20% ou mais», depois de o sector já ter sido, no ano passado, responsável por 39% do desemprego, com os 84.000 trabalhadores que perdeu.
De acordo com a CPCI, perdem-se actualmente 12 empresas e 360 trabalhadores por dia no sector, sendo previsível, se nada se fizer, que sejam eliminados 140 mil postos de trabalho.
«Temos a certeza que, mantendo-se esta situação limite das empresas, que não têm carteira de encomendas, definições de futuro, uma banca que as financie e um Estado que pague as suas dívidas, o sector atirará o desemprego nacional para os 20%», assegurou Reis Campos.
Reclamando medidas urgentes na área da reabilitação urbana e do arrendamento, por exemplo, como alternativas ao corte radical no investimento público, a CPCI lamenta que o sector não tenha «a atenção que merece do Governo» e defende uma «mobilização nacional» face à actual situação de «desespero absoluto».
Fonte: Diário Digital/Lusa
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