Os retalhistas continuam a expandir o negócio, com forte aposta na Europa, revela um estudo da CBRE. Londres recuperou o primeiro lugar como a cidade mais atrativa para o retalho, relegando o Dubai para segundo. Lisboa surge na 38.ª posição e o Porto na 81.ª.
Em 2011, os retalhistas expandiram os negócios para um vasto leque de mercados, com 74% dos países em análise a registarem a entrada no mercado de pelo menos um novo retalhista, avança a edição de 2012 do estudo "How Global is the Business of Retail?" da CBRE. O relatório revela que a presença total de retalhistas cresceu 2,1%, tal como no ano anterior, demonstrando que continuam a expandir os negócios internacionais, apesar do ambiente de instabilidade económica.
O estudo anual da CBRE, que já vai na quinta edição, analisa a presença global de 326 dos maiores retalhistas mundiais em mais de 200 cidades, no sentido de identificar tendências na expansão do mercado global de retail a nível nacional e local. De acordo com o documento, Londres recupera a primeira posição, com 55,5%, após ter partilhado o topo da tabela com o Dubai no ano passado. A capital britânica beneficiou de um mini-boom em 2011, dado que as despesas dos turistas incentivaram uma economia local relativamente sólida, mantendo-se um centro fundamental para os retalhistas com planos de expansão para a Europa. Apesar de o Dubai, com 53,8%, ainda deter um considerável poder de atração a nível global, cai para a segunda posição, devido a um conjunto de retalhistas que abandonou a cidade.
No mercado português, Lisboa encontra-se na posição 38 do ranking mundial de cidades mais atrativas para a entrada de novos retalhistas, e o Porto na posição número 81. Carlos Récio, diretor de agência de retail da CBRE Portugal, afirma que "o mercado mantém ou melhora o dinamismo verificado no ano anterior, o que se traduz nas posições alcançadas em termos globais". O responsável realça "as zonas prime de Lisboa, que continuam a contribuir de forma muito significativa para os resultados apresentados, nomeadamente no segmento de luxo, onde registamos uma procura acentuada por parte de insígnias internacionais e nacionais".
No restante ranking, Nova Iorque (43,9%) mantém a terceira posição, enquanto Moscovo (43,7%) sobe na tabela, resultado dos novos participantes no mercado durante 2011, para partilhar a quarta posição com Paris (43,7%), à frente de Hong Kong (40,5%). A Cidade do Kuwait (39,5%) também merece destaque, com uma subida para a oitava posição desde o 12.º lugar ocupado no ano passado. As restantes posições do top 20 incluem uma combinação de mercados tradicionais e emergentes, o que dá uma indicação do nível efetivo de globalização do negócio internacional de retail.
Fonte: OJE
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