Num evento que decorreu em Lisboa, no Pavilhão Atlântico, Reis Campos sublinhou que é urgente uma actuação imediata no sentido de evitar a ruptura do sector, nomeadamente ao nível do pagamento das dívidas das autarquias para com as empresas de construção, o que atenuaria significativamente as dificuldades por que passam muitas delas.
O presidente da CPCI, que dinamizou o encontro onde marcaram presença os representantes de todas as associações associadas, recorda que “a austeridade é necessária mas não é a solução e não pode ser o único vector de intervenção dos poderes políticos”, justificando assim “um rumo” para este motor da economia.
“Esta actividade é uma das chaves para o relançamento da economia, à semelhança do que acontece nos outros países comunitários”, acrescentando que “quem pensa o contrário está “profundamente errado”.
Segundo os últimos dados, na última década o Investimento em Construção registou uma quebra anual média de 4,7% e o PIB cresceu apenas à média de 0,3% ao ano. A CPCI revela ainda que a crise provocou uma redução de 41% da produção do sector da Construção e do Imobiliário.
Fonte: Construir
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