Até ao final do ano, num cenário menos mau, segundo a associação de empresas do setor, o desemprego atingirá 144 mil pessoas. Num cenário mais grave, serão 256 mil os desempregados no no setor da construção.
Com estes dados, e numa iniciativa inédita, empresas e trabalhadores da construção civil estiveram reunidos esta terça-feira em Lisboa no que chamaram a «manifestação de desespero».
Os números espelham a realidade difícil das empresas neste setor, que ainda assim continua a ser o maior empregador do país, com 720 mil trabalhadores. Mas nos últimos nove 9 perderam-se 322 mil postos de trabalho e a tendência mantém-se.
Um quarto dos números do desemprego devem-se ao setor da construção e por isso é urgente a intervenção do Governo, dizem as associações do setor, que consideram que o Estado tem sido negligente.
Para sobreviver à crise muitos dos portugueses que vivem este drama têm de optar por medidas duras, como cortar o próprio salário para metade. Outros preferem, no entanto, trabalhar de noite, que é quando a energia é mais barata.
Fonte: Agência Financeira
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