Encarar o «imobiliário turístico como exportação» é um imperativo, salientou o empresário André Jordan, defendendo que «temos que entrar numa estratégia muito mais forte de promoção e de comercialização» deste produto.
Essa estratégia, defende o fundador do grupo Jordan, terá inevitavelmente de passar pela internacionalização, e pela integração do setor no mercado europeu. «Temos que deixar de pensar que somos um mercado à parte e tentarmos integrar-nos num mercado mundial, global, e, em particular, no mercado europeu.Temos que atrair residentes e turistas numa escala muito maior e temos condições para isso em termos de preço e atratividade do país».
Na sua intervenção, o professor Augusto Mateus, que preside ao júri deste prémio, lembrou que «a articulação entre o imobiliário e o turismo tem um enorme efeito gerador e agregador de valor acrescentado», considerando que ambos «são atividades essenciais para criar futuro para o país». Falando do novo paradigma do mercado, o economista afirmou que «o imobiliário deve ser encarado como a entidade que liga o desenvolvimento das cidades e do turismo», pelo que deve ser « encarado como uma das soluções para a saída da crise. Embora não nos salve da dívida impagável, o imobiliário pode e deve ser a via para nos tirar da crise, pelos seus efeitos multiplicadores ao nível do investimento», o que, contudo, «requer uma nova conceção da política pública».
Fonte: Vida Imobiliária
0 comentários:
Enviar um comentário
Obrigado pelo seu comentário.